Cara lavada, equipamento enriquecido, sem motorizações diesel e mais barato, o Hyundai i20 prepara novo ciclo de vida. Para isso, três carroçarias e dois motores a gasolina. A comercialização do renovado best-seller do emblema sul-coreano em Portugal arranca em Julho com a comercialização dos 1.2 MPI de 75 e 84 cv, a partir de 15 784 euros. Motorização três cilindros 1.0 T-GDI de 100 cv só em Outubro.

A cosméstica típica dos facelift foi a receita para a renovação do i20, que tem uma família com duas versões de cinco portas, uma delas o Active, com aptidões de SUV, e ainda um coupé de portas, fadado para ser pouco mais do que residual na oferta no mercado nacional.

Para-choques refeito, a grelha em cascata mais proeminente e com um “gradeado” que lhe confere tridimensionalidade e mais identificação com a marca, personalizam o rosto; traseira mais composta e limpa, com a passagem da matrícula para o centro do portão e nova colocação do fecho deste e, enfim, o redesenho dos grupos óticos dão outra modernidade ao i20. As jantes em liga leve de 15 e 16 polegadas apresentam também outros aspeto.

Direção mais direta, suspensão afinada, introdução na oferta da caixa automática de dupla embraiagem com sete velocidades completam a nova oferta que, em Portugal, assenta em dois níveis de acabamento: Comfort e Style

O Active, que continua a ter uma altura ao solo superior em 2 cm e os reforços próprios do carro a pensar no lazer, distingue-se logo pela proteção frontal e pelas luzes auxiliares redondas e mais destacadas. Os grupos óticos traseiros são ainda “mais cheios”. Também ele só chegará em Outubro.

Opção bitom e 17 combinações

As duas versões irão contar com opção bitom, através de um tejadilho negro que permite 17 combinações e ajustar a personalização com o interior, cujo acabamento contempla quatro opções, entre elas apontamentos de azul ou vermelho, no tablier e à volta dos manípulos das portas dianteiras. Jovem e vistoso, num ambiente ainda marcado pelo plástico, agradável ao toque nas zonas mais sensíveis. Uma imagem vulgar para este segmento, qualidade razoável e proposta honesta ao nível da oferta e, sobretudo, do preço, matéria em que as comparações do importador o deixam muito bem visto face à concorrência.

De resto, a habitabilidade que se conhece, aceitável, e uma bagageira interessante com os seus 326 litros de capacidade.

No recheio, muito de novo, com base no Hyundai SmartSense. Significa isto, sistema de manutenção na faixa de rodagem, Travagem de Emergência (cidade e estrada), Alerta de Fadiga e Controlo Automático de Máximos. Para já, nem tudo na oferta nacional.

As versões portuguesas contam, no entanto, com um ecrã de sete polegadas (o maior da oferta), compatível com o Apple Car Play e o Android Auto, muitas funcionalidades de multimédia e um sistema de navegação próprio.

Direção mais direta, suspensão afinada, introdução na oferta da caixa automática de dupla embraiagem com sete velocidades completam a nova oferta que, em Portugal, assenta em dois níveis de acabamento: Comfort e Style.

As duas escolhas

A proposta inicial contempla jantes de 15 polegadas, volante multifunções em pele, ar condicionado manual, câmara traseira, porta USB, ecrã áudio de 7 polegadas e vidros escurecidos. Estará disponível apenas no 1.2 MPI de 75 cv.

A proposta mais rica, exclusiva da versão de 84 cv, implica um acréscimo de 2453 euros (total: 18 237) e acrescenta o sistema de aviso de saída da faixa de rodagem, ar condicionado automático, sensores de luz, chuva e de estacionamento atrás, óticas de dupla projeção, recolha elétrica dos retrovisores, duas portas USB e jantes de 16 polegadas.

A compra da versão mais barata, numa fase de lançamento, pode ser feita ao abrigo do programa “Bem pensado”, o qual permite, através de uma entrada de 4800 euros e renda de 195 euros, durante 48 meses, utilizar um Hyundai Tucson por um período de 15 dias, sujeito a marcação. Limitada a 50 mil quilómetros, a proposta do estilo “tudo incluído,” contempla, designadamente, manutenção, assistência 24 horas, pneus e veículo de substituição.

O três cilindros turbo 1.0, que passa a incluir filtro de partículas para reduzir as emissões de CO2, chega a Portugal em Outubro e estará disponível na versão de 100 cv com caixa manual de cinco velocidades ou, em opção, a transmissão automática de dupla embraiagem com sete relações. A versão de 120 cv pode ser adquirida por encomenda. Ainda não há preços.

Na apresentação dos renovados i20, pudemos apenas guiar o 1.0 TGDI de 120 cv. Fica a  ideia de que a Hyundai terá conseguido melhorar os consumos dos motores três cilindros: em autoestrada alemã consegui 6,2 litros/100, menos do que tem sido comum nestes propulsores. Vamos esperar…

Todos estes modelos continuam a contar com a garantia de cinco anos, emblema importante de uma marca que continua a crescer (tem o melhor resultado entre o Top 20), nos últimos quatro anos ampliou a oferta de sete para 18 propostas e promete, para 2021, uma gama com 50% de SUV…

FICHA TÉCNICA

Hyundai i20 1.2 MPI/75 cv

Motor: 1248 cc, stop/go

Potência: 75 cv/4500-6000 rpm

Binário máximo: 121,6 Nm/4000 rpm

Transmissão: caixa manual de 5 velocidades

Aceleração 0-100: 13,6 segundos

Velocidade máxima: 160 km/h

Consumos: média – 5,6; estrada – 4,8; urbano – 7

Emissões CO2: 129/132 g/km

Bagageira: 336/986 litros

Preço: 15 784 euros

 

Hyundai i20 1.2 MPI/84 cv

Motor: 1248 cc, stop/go

Potência: 84 cv/6000 rpm

Binário máximo: 121,6 Nm/4000 rpm

Transmissão: caixa manual de 5 velocidades

Aceleração 0-100: 12,8 segundos

Velocidade máxima: 170 km/h

Consumos: média – 5,3; estrada – 4,5; urbano – 6,6

Emissões CO2: 121/132 g/km

Bagageira: 336/986 litros

Preço: 18 237 euros