Um mimo! É o mínimo que pode dizer-se dos bancos desenvolvidos pela Opel para o Insignia GSI. A marca insiste em não recorrer aos conhecidos fornecedores externos de bancos de competição. E não precisa – aquilo que faz é mesmo bom. Obra de artistas.

Quando guiei o Insignia GSI tive essa estranha sensação de encontrar nos bancos um dos primeiros motivos de agrado. Tinham sido logo muito agradáveis à vista, mas o conforto e o apoio lateral que se experimenta num banco que se adapta tão bem ao nosso corpo que parece feito por medida tornou obrigatório aprofundar as suas caraterísticas. É um casamento conseguido entre o estilo e o resultado prático.

Considerado pela marca um banco integral de elevada performance, esta verdadeira “bacquet” de luxo tem a particularidade de oferecer tudo aquilo que se encontra nos modernos topos de gama: ventilação, aquecimento, massagem e regulação do apoio lateral e, claro, comandos elétricos.  Ângulo do assento e das costas, enchimento das almofadas do apoio lombar e dos apoios laterais são as funções disponíveis e, com exceção do ângulo do assento, são memorizáveis. Ventilação e aquecimento atuam na assento e nas costas e o movimento da massagem pode ser escolhido.

Os responsáveis (…) da Opel dizem que foram buscar a inspiração para o conceito do banco a uma cobra-capelo em posição de ataque. (…) a semelhança é um facto

Costas altas, grande encosto de cabeça integrado, são revestidos a pele de alta qualidade, impecavelmente acabada e, à altura dos ombros, não dispensam a inscrição GSI, ao género de assinatura mais discreta do que é habitual num banco desportivo.  Há duas combinações à escolha, ambas atraentes e a permitir a combinação de cores.

Os responsáveis do Centro de Desenvolvimento Técnico da Opel dizem que foram buscar a inspiração para o conceito do banco a uma cobra-capelo em posição de ataque. Estas associações, as mais das vezes, fazem-nos sorrir, mas a verdade (e as imagens provam-no), a semelhança é um facto. E permitiu, por exemplo, pormenores de detalhe como as molduras que simulam os orifícios para a passagem dos cintos de segurança de competição, ainda inspiradas nas falsas entradas de ar dianteiras do GSI.

Bancos de conceito modular, o desenho da estrutura contemplou o conceito do menor peso possível. E neste aspeto, o progresso é notável: a “bacquet” do Corsa OPC, há uns anos no mercado, pesa 28 quilos e não possui qualquer função de conforto ou regulação elétrica. O banco do GSI, com todas estes “luxos” peso 26 quilos.

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