Aí está o Arona, o novo SUV da SEAT. Parecido com o Ateca, claro, facilmente identificável com o emblema espanhol, mas, sem dúvida, com identidade. E personalidade.
É mesmo um automóvel interessante, e com notas de estilo curiosas, sobretudo pelo perfil original marcado por um friso de alumínio que percorre a base da grande superfície vidrada, apesar da cintura elevada, e termina, quase como chapa identificativa, na incrustação que “quebra” o largo pilar traseiro. Solução vistosa e mais interessante ainda na “obrigatória” opção bicolor que empresta imagem irreverente a um SUV feito à medida de um automobilista jovem, pelo menos aberto a formas menos conservadoras de estar na vida. Nada que surpreenda num SEAT. Como os outros plasmado em traços vincados e claramente definidos, sobriamente musculado para garantir o ar desportivo associado ao ADN da família.
Com mais 18 centímetros do que um Ibiza (4,138 m), construído sobre a mesma plataforma (MQB Ao), o Arona é uma proposta de razoável habitabilidade e o aumento das dimensões contribui, de forma decisiva, para um aspeto a reter: a mala de 400 litros, uma das melhores da oferta. Uma forma de marcar pontos num carro que se pretende versátil.
Com mais 18 centímetros do que um Ibiza (4,138 m), construído sobre a mesma plataforma (MQB Ao), o Arona é uma proposta de razoável habitabilidade e o aumento das dimensões contribui, de forma decisiva, para um aspeto a reter: a mala de 400 litros, uma das melhores da oferta. Uma forma de marcar pontos num carro que se pretende versátil.
Plástico omnipresente
No interior, o ambiente é importado do Ibiza, a exemplo do que sucede com Ateca e Leon. Os plásticos são omnipresentes. Excetuando o apoio de braço na porta (não há pega no tejadilho…), em borracha, e o pequeno apoio central, revestido a tecido, tudo o mais é plástico. Que podia ser melhor, designadamente ao nível da parte superior do tablier. Aqui, mesmo que encontremos material diferente e melhor, podia exigir-se mais. Mas não é por isso que a marca deixa de registar continuado sucesso nas vendas. Afinal, a montagem é irrepreensível e inspira confiança, no sentido em que não promete ruídos parasitas. A ver com o tempo.
No interior, o ambiente é importado do Ibiza, a exemplo do que sucede com Ateca e Leon. Os plásticos são omnipresentes. Excetuando o apoio de braço na porta (não há pega no tejadilho…), em borracha, e o pequeno apoio central, revestido a tecido, tudo o mais é plástico. Que podia ser melhor, designadamente ao nível da parte superior do tablier. Aqui, mesmo que encontremos material diferente e melhor, podia exigir-se mais. Mas não é por isso que a marca deixa de registar continuado sucesso nas vendas. Afinal, a montagem é irrepreensível e inspira confiança, no sentido em que não promete ruídos parasitas. A ver com o tempo.
O Arona é um SUV de empatia fácil (…) simpático por fora e por dentro. E mais ainda depois de conduzido!
A instrumentação é conhecida, o volante multifunções também, o ecrã de 8 polegadas, em posição central domina. Continua a ser unicamente de comando tátil, o que eu lamento, e tem uma lógica de utilização razoavelmente intuitiva, mas não automática. Os comandos são os bastantes e estendem-se a cinco interruptores na consola.
Passem os pormenores menos felizes, o Arona é um SUV de empatia fácil. Tanto pela imagem como pela “respiração” fácil a bordo de um habitáculo onde não falta luz e que oferece visibilidade além da habitual nas soluções deste estilo. É simpático por fora e por dentro… E mais ainda depois de conduzido!
Passem os pormenores menos felizes, o Arona é um SUV de empatia fácil. Tanto pela imagem como pela “respiração” fácil a bordo de um habitáculo onde não falta luz e que oferece visibilidade além da habitual nas soluções deste estilo. É simpático por fora e por dentro… E mais ainda depois de conduzido!
Tecnologia em alta
Antes disso, importa referir a aposta da SEAT na conetividade, área de importância crescente. Para este nível da oferta, uma proposta convincente (AppleCar Play, Android Auto e Mirror Link) e com a promessa de estar para breve a chegada do sistema de voz Amazon Alexa, o qual facultará mais capacidades no plano dos comandos vocais. E, para breve, também, um painel digital, obviamente opção, mas novidade a este nível da oferta.
Quanto a tecnologia: assistência ao estacionamento, câmara traseira, deteção de veículos no ângulo morto, sistema de deteção de fadiga e proteção de peões, sensores de chuva e luz. No campo das funcionalidades, entrada e arranque sem chave, front assist, travagem multi-colisão, carregador de telemóvel por indução e amplificador GSM. Não faltam o stop&go, assistência ao arranque em subida, limitador de velocidade adaptativo, nem o Drive Mode, com a possibilidade de optar por quatro soluçōes, para regular a assistência da direção e a resposta do motor e da caixa de velocidades: Eco, normal, sport e individual. Os desportivos FR podem ser enriquecidos com a suspensão regulável.
Antes disso, importa referir a aposta da SEAT na conetividade, área de importância crescente. Para este nível da oferta, uma proposta convincente (AppleCar Play, Android Auto e Mirror Link) e com a promessa de estar para breve a chegada do sistema de voz Amazon Alexa, o qual facultará mais capacidades no plano dos comandos vocais. E, para breve, também, um painel digital, obviamente opção, mas novidade a este nível da oferta.
Quanto a tecnologia: assistência ao estacionamento, câmara traseira, deteção de veículos no ângulo morto, sistema de deteção de fadiga e proteção de peões, sensores de chuva e luz. No campo das funcionalidades, entrada e arranque sem chave, front assist, travagem multi-colisão, carregador de telemóvel por indução e amplificador GSM. Não faltam o stop&go, assistência ao arranque em subida, limitador de velocidade adaptativo, nem o Drive Mode, com a possibilidade de optar por quatro soluçōes, para regular a assistência da direção e a resposta do motor e da caixa de velocidades: Eco, normal, sport e individual. Os desportivos FR podem ser enriquecidos com a suspensão regulável.
Agradável compromisso
Com 19 centímetros de distância ao solo, o Arona ganha algumas capacidades, para sair do alcatrão. Jantes grandes (16, 17 e 18 polegadas), relativamente alto (1,543 m), pisa bem a estrada e revela um comportamento que só abona a imagem. Proporciona agradável compromisso entre a eficácia em curva e o conforto, na linha habitual das suspensões SEAT.
Ao volante de um 1.0 TSI de 115 cv com caixa DGS confirmámos isso mesmo. Desembaraço, maneabilidade, condução agradável, bom nível de insonorização e vibrações quase impercetíveis, tudo potenciado pelo conforto e a eficácia proporcionados pela caixa automática de dupla embraiagem do grupo VW. Os consumos variaram entre os 5,5, na autoestrada e os 6,4 em estrada de montanha.
Na fase de lançamento, com arranque em 6 de novembro, o Arona estará limitado às mtorizações a gasolina, o três cilindros 1.0 TSI nas versões de 95 e 115 cv, com caixa manual de cinco velocidades no 95 cv e transmissão manual de 6 velocidades e opção DSG de 7 velocidades, no mais potente. Disponível ainda o 1.5 de 150 cv, só com transmissão manual de 6 velocidades. Os níveis de equipamento são os habituais: Reference, Style, XCellence e FR, sendo que este estará apenas disponível para as duas ofertas mais potentes.
Em termos de preços, o mais barato 1.0 TSI de 95 cv custa 17 805 euros; a versão de 115 cv sobe para 20 420 ou 21 820 euros, consoante tenha ou não caixa DSG. OS FR implicam gastar 24 615 euros, se for o 1.0, ou 26 045 tratando-se do 1.5.
As motorizações diesel, com base no 1.6 TDI, também em versões de 95 ou 115 cv, estão previstas para o final do ano e ainda não há previsão de preços.
Com 19 centímetros de distância ao solo, o Arona ganha algumas capacidades, para sair do alcatrão. Jantes grandes (16, 17 e 18 polegadas), relativamente alto (1,543 m), pisa bem a estrada e revela um comportamento que só abona a imagem. Proporciona agradável compromisso entre a eficácia em curva e o conforto, na linha habitual das suspensões SEAT.
Ao volante de um 1.0 TSI de 115 cv com caixa DGS confirmámos isso mesmo. Desembaraço, maneabilidade, condução agradável, bom nível de insonorização e vibrações quase impercetíveis, tudo potenciado pelo conforto e a eficácia proporcionados pela caixa automática de dupla embraiagem do grupo VW. Os consumos variaram entre os 5,5, na autoestrada e os 6,4 em estrada de montanha.
Na fase de lançamento, com arranque em 6 de novembro, o Arona estará limitado às mtorizações a gasolina, o três cilindros 1.0 TSI nas versões de 95 e 115 cv, com caixa manual de cinco velocidades no 95 cv e transmissão manual de 6 velocidades e opção DSG de 7 velocidades, no mais potente. Disponível ainda o 1.5 de 150 cv, só com transmissão manual de 6 velocidades. Os níveis de equipamento são os habituais: Reference, Style, XCellence e FR, sendo que este estará apenas disponível para as duas ofertas mais potentes.
Em termos de preços, o mais barato 1.0 TSI de 95 cv custa 17 805 euros; a versão de 115 cv sobe para 20 420 ou 21 820 euros, consoante tenha ou não caixa DSG. OS FR implicam gastar 24 615 euros, se for o 1.0, ou 26 045 tratando-se do 1.5.
As motorizações diesel, com base no 1.6 TDI, também em versões de 95 ou 115 cv, estão previstas para o final do ano e ainda não há previsão de preços.
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FICHAS TÉCNICAS
1.0 TSI 95 cv
Motor: 3 cilindros, 999 cc, turbo, injeção direta
Potência: 95 cv/5000-5500 rpm
Binário máximo: 175 Nm/2000-3500 rpm
Transmissão: caixa manual de 5 velocidades
Aceleração 0-100: 11,6 s
Velocidade máxima: 173 km/h
Consumo: média – 4,9 L/100
1.0 TSI 95 cv
Motor: 3 cilindros, 999 cc, turbo, injeção direta
Potência: 95 cv/5000-5500 rpm
Binário máximo: 175 Nm/2000-3500 rpm
Transmissão: caixa manual de 5 velocidades
Aceleração 0-100: 11,6 s
Velocidade máxima: 173 km/h
Consumo: média – 4,9 L/100
Emissões de CO2: 112 g/km
Bagageira: 400 litros
Preço: desde 17 805 euros
Bagageira: 400 litros
Preço: desde 17 805 euros
1.0 TSI 115 cv
Motor: 3 cilindros, 999 cc, turbo, injeção direta
Potência: 115 cv/5000-5500 rpm
Binário máximo: 200 Nm/2000-3500 rpm
Transmissão: caixa manual de 6 velocidades ou DSG de 7
Aceleração 0-100: 9,8 s/10 s*
Velocidade máxima: 182 km/h
Consumo: média – 4,9/5; 5* L/100
Motor: 3 cilindros, 999 cc, turbo, injeção direta
Potência: 115 cv/5000-5500 rpm
Binário máximo: 200 Nm/2000-3500 rpm
Transmissão: caixa manual de 6 velocidades ou DSG de 7
Aceleração 0-100: 9,8 s/10 s*
Velocidade máxima: 182 km/h
Consumo: média – 4,9/5; 5* L/100
Emissões de CO2: 114 g/km
Bagageira: 400 litros
Preço: desde 20 420 euros ou 21 820 com caixa DSG
*Valores com caixa DSG
Bagageira: 400 litros
Preço: desde 20 420 euros ou 21 820 com caixa DSG
*Valores com caixa DSG
1.5 TSI EVO 150 cv
Motor: 1498 cc, turbo, injeção direta
Potência: 150 cv/5000-6000 rpm
Binário máximo: 250 Nm/1500-3000 rpm
Transmissão: caixa manual de 6 velocidades
Aceleração 0-100: 8 s
Velocidade máxima: 205 km/h
Consumo: média – 5,1 L/100
Motor: 1498 cc, turbo, injeção direta
Potência: 150 cv/5000-6000 rpm
Binário máximo: 250 Nm/1500-3000 rpm
Transmissão: caixa manual de 6 velocidades
Aceleração 0-100: 8 s
Velocidade máxima: 205 km/h
Consumo: média – 5,1 L/100
Emissões de CO2: 118 g/km
Bagageira: 400 litros
Preço: desde 26 045 euros
Bagageira: 400 litros
Preço: desde 26 045 euros