Rosto de família está generalizado (Foto BYD)

Boa postura em estrada (Foto BYD)

Silhueta interessante com cintura em cunha (Foto BYD)

Traseira simples reforça ideia de solidez (Foto BYD)

Interior de design sóbrio e filosofia minimalista (Foto BYD)

Painel de instrumentos oferece várias escolhas (Foto BYD)

Ecrã central tátil continua a ser rotativo (Foto BYD)

Câmara traseira pode ser de 360 graus (Foto BYD)

Cómodos bancos em pele e boa habitabilidade (Foto BYD)

Punho para o seletor de marcha numa consola bem arrumada (Foto BYD)

Espaço assinalável no banco traseiro (Foto BYD)

Práticas bolsas nas costas dos bancos (Foto BYD)

Bagageira com 400 litros de capacidade (Foto BYD)

Faróis bem rasgados e sublinhados pelas luzes diurnas (Foto BYD)

Originais luzes traseiras em LED ligadas por barra contínua (Foto BYD)

Bordadura de proteção apresenta solução curiosa entre as portas (Foto BYD)

Jantes de 17 polegadas com pneus de perfil adequado (Foto BYD)

Porta de carregamento à frente, com as duas tomadas (Foto BYD)

Defletor associado ao jejadilho e antena tipo barbatana de tubarão (Foto BYD)

A BYD tem mais um SUV, agora um compacto do Segmento B, o Atto 2 que privilegia o espaço, tem um nível de acabamento acima da média e muito equipamento. Tudo isto num conjunto com uma bateria de 45,12 kWh e motor de 177 cv que promete uma autonomia combinada de 312 quilómetros e 412 no ciclo urbano. O preço arranca nos 29 990€ com campanha de financiamento limitada.

Mais quadralizado do que é norma nos BYD, frente inconfundível, efeito de tejadilho flutuante, silhueta marcada por cintura em cunha a reduzir os vidros traseiros, portão simples e sólido, barra de luz com LED originais, bordadura negra a toda a volta este Atto 2 revela-se bem parecido e assenta bem na estrada.

É ainda bem proprorcionado, com as seus 4,31 de comprimento (-14,3 cm do que o Atto 3) e 1,67 de altura, complementados por uma distância entre eixos de 2,62 metros, pormenor decisivo num dos aspectos marcantes deste SUV – habitabilidade e espaço.

O interior dá seguimento àquilo que a indústria automóvel chinesa nos vem habituando: uma escolha de materiais criteriosa, pela qual passam muitos forros almofadados e de bom toque e, por exemplo, os estofos em pele sintética de origem.

Design sóbrio, ecrã central, (rotativo com 10,1” ou 12,8”, consoante a versão), painel de instrumentos digital (8,8”), consola flutuante em destaque com prático manípulo para o seletor de marcha e grande apoio de braços, volante multifunções de três braços e ai temos o bastante para um ambiente conseguido. Valorizado ainda pelo tejadilho panorâmico com cortina elétrica e dois cómodos bancos, também com ajuste elétrico de série.

A BYD continua na crista da onda, como prova o Atto 2, SUV bem parecido e espaçoso do Segmento B, qualidade percebida assinalável, bom equipamento e autonomia razoável para prestações na linha do que pode esperar-se de um elétrico com 177 cv e 290 Nm de binário. O preço concorrencial dá uma ajuda

O sistema de infoentretenimento é compatível com Android Auto e Apple CarPlay e possui um sistema de controlo de voz, o qual, a partir de um “Olá BYD”, dá acesso a funções-chave, como a regulação do aquecimento e ventilação, ou até a abertura e o fecho dos vidros elétricos.

Espaço, conforto e nova plataforma

Atrás, o espaço dá para “arriscar” um terceiro passageiro, com menos limitações do que é costume neste segmento. O fundo plano ajuda, claro, como também o facto de podermos passar os pés sob os bancos dianteiros.

Complemento a considerar, a capacidade da bagageira, 400 litros que podem chegar aos 1 340 com o banco traseiro rebatido, valores interessantes para um SUV destas dimensões.

SUB bem proporcionado este Atto 2 que vem animar a competição no segmento que domina o mercado (Foto BYD)

O Atto 2 é o primeiro compacto da BYD produzido sobre a plataforma 3.0 e daí a construção CTB (Cell-to-Body), a significar que a caraterística bateria laminar integra a própria estrutura do automóvel, com ganhos óbvios em matéria de rigidez e torção. O já referido fundo plano é resultado desta solução.

Motor no eixo dianteiro e, obviamente, tração à frente, o SUV chinês, dotado com bomba de calor de série, disponibiliza 177 cv (130 kW) e o binário de 290 Nm. É o suficiente para um automóvel de vocação urbana capaz de acelerar de 0 a 100 em 7,9 segundos e de atingir os 160 km/h.

Um primeiro contacto, com duas pessoas a bordo, revelou um automóvel agradável de guiar, confortável, ágil como seria de esperar e despachado q.b. para o que é comum nos elétricos. As jantes de 17″ não são penalizadoras, beneficiam da altura dos pneus, adequada a uma condução despreocupada nas “ratoeiras” citadinas…

Com 312 quilómetros de autonomia combinada, as viagens mais longas podem ser facilitadas pelo facto de o Atto 2 carregar a 65 kW (DC), o que significa 37 minutos para levar a bateria dos 30 aos 80% da carga. A 11 kW (AC) são precisas cinco horas e meia.

Muito equipamento

O BYD Atto 2 é proposto em dois níveis de equipamento: Active e Boost. Logo na proposta de entrada, contamos com luzes traseiras e diurnas de LED, controlo inteligente dos máximos, acesso NFC através de chave, cartão-chave, smartphone ou dispositivo portátil, sensores de estacionamento traseiros e funcionalidade V2L (Vehicle-to-Load).

O Boost acrescenta aquecimento dos bancos dianteiros e do volante, iluminação ambiente do habitáculo, espelhos exteriores rebatíveis eletricamente, sensores de estacionamento dianteiros e uma câmara de 360 graus. Além disso, carregador de smartphone sem fios de 15 W e sistema áudio melhorado com oito altifalantes.

Além disso, no capítulo da assistência ao condutor: cruise control adaptativo e inteligente, controlo do limite de velocidade, assistentes de manutenção e à mudança de faixa, deteção de ângulo morto, aviso de abertura de porta, reconhecimento de sinais de trânsito, travagem automática de emergência, controlo de tração, controlo de descida, aviso de colisão frontal e traseira e alerta de trânsito cruzado traseiro com travagem.

Curiosidades: há um sistema de karaoke e passando três dedos no ecrã podemos ajustar a temperatura (gesto na vertical) e a velocidade da ventoinha (gesto na horizontal).

Os preços são a partir de 31 490€ para o Active e desde 32 990€ para o Boost. A campanha de financiamento com recurso a crédito está em vigor até ao final de Março e garante o Active por 29 990€.

Em termos de garantia, a BYD dá seis anos e 150 000 km, e para a bateria e motor oito anos, com limites, respectivamente, de 200 000 (SOH até 70%) ou 150 000 km.

A BYD continua na crista da onda, como prova o Atto 2, SUV bem parecido e espaçoso do Segmento B, qualidade percebida assinalável, bom equipamento e autonomia razoável para prestações na linha do que pode esperar-se de um elétrico com 177 cv e 290 Nm de binário. O preço concorrencial dá uma ajuda.