Imagem familiar sempre mais elaborada (Foto Citroën/Stellantis)

Pisar afirmativo nem sugere a razoável distância ao solo (Foto Citroën/Stellantis)

Silhueta original permite as diferentes interpretações das formas (Foto Citroën/Stellantis)

Traseira é curioso exercício também da aerodinâmica (Foto Citroën/Stellantis)

Interior é exemplo de modernidade agora tratada com maior sobriedade (Foto Citroën/Stellantis)

Simplicidade no tratamento dos grafismos digitais (Foto Citroën/Stellantis)

Comandos da caixa automática, a solução transversal que merecia mais atenção (Foto Citroën/Stellantis)

Volante em pele, quase quadralizado, encaixa patilhas da caixa e no braço esquerdo o cruise-control (Foto Citroën/Stellantis)

Sempre de saudar o comando autónomo do ar condicionado (Foto Citroën/Stellantis)

No tablier, atrás do volante, os interruptores menos usados (Foto Citroën/Stellantis)

Quatro tipos de material para a decoração de tablier e forros das portas (Foto Citroën/Stellantis)

Bancos Advanced Confort são garantia de comodidade (Foto Citroën/Stellantis)

Atenção ao detalhe: o double chevron pespontado nos bancos (Foto Citroën/Stellantis)

Espaço para as pernas não falta atrás (Foto Citroën/Stellantis)

Bagageira do híbrido, penalizada pela bateria, oferece 485 litros de capacidade (Foto Citroën/Stellantis)

Nova solução para os faróis, com luzes diurnas em V a bordejar o capô (Foto Citroën/Stellantis)

Duplo defletor e luzes em V produzem efeito vistoso (Foto Citroën/Stellantis)

Câmara dianteira dissimulada no double chevron (Foto Citroën/Stellantis)

Jantes em liga podem ir das 17 às 19 polegadas (Foto Citroën/Stellantis)

Identificação Hybrid para o Plug-in num encaixe cromado nas portas dianteiras (Foto Citroën/Stellantis)

Chega a Portugal em Junho, com preços a partir dos 34 857€, o automóvel que assinala o regresso da Citroën a um segmento em que a marca tem pergaminhos, os grandes familiares. Designado C5 X, o novo topo de gama do double chevron vem na linha dos dois modelos que usaram a mesma letra e número e faz a diferença pelo X, a remeter-nos para uma  carroçaria que combina a elegância da berlina com a versatilidade da carrinha numa interpretação de estilo crossover. Um toque de originalidade tipo três-em-um a juntar a níveis superiores de conforto.

Bem parecido, imagem cuidada num moderno retrato de família, este C5 X pretende combinar o melhor das silhuetas que lhe associamos. E facto é que custa pouco admitir que pode mesmo ser o que queremos ver nele, até um pouco de SUV com a generosa distância ao solo, 19,4 cm, que nem parece penalizá-lo na altura (1,48 m) dadas as dimensões das jantes e as formas longilíneas expressas em 4,80 metros de comprimento de boas proporções. E com especial atenção ao desempenho aerodinâmico, para o qual também contribui a solução curiosa de dos defletores traseiros, um no prolongamento do tejadilho, outro criado pelas formas do portão traseiro.

Sempre na corrida ao rótulo de uma imagem cada vez mais próxima dos valores premium, o interior, muito personalizável, faz apelo a materiais da qualidade mínima exigida a este nível, combinados com o bom gosto que alimenta uma ambiente conseguido, também pelo design e atenção ao pormenor também nos acabamentos.

Oferta diversificada nas motorizações e no equipamento, conforto ao nível esperado num topo de gama Citroën, este C5 X retoma a tradição dos grandes estradistas da marca que lhe emprestou imagem muito bem trabalhada e um indispensável toque de requinte. A versão PHEV toma a liderança, mas o mais barato pode surpreender

Estilo a condizer com tradição dos grandes estradistas da marca francesa (Foto Citroën/Stellantis

A Citroën no seu melhor este C5 X que não dispensa a tecnologia com amplo recurso ao digital, através de um painel de instrumentos simples associado a um ecrã central sob a forma de tablet com 12 polegadas, dotado de um interface completamento novo e capaz de atualizações em tempo real. A inovação é um Head Up Display de grandes dimensões projetado no para-brisas com toda a informação necessária. Naturalmente não falta o controlo por voz.

Três escolhas a gasolina, incluindo o Plug-in, e adeus ao Diesel

Para dar vida a este mundo de facilidades, e dispensado o Diesel, três escolhas a gasolina, os 1.2 PureTech de 130 cv, e 1.6 PureTech de 180 cv, ambos associados a uma caixa automática de seis velocidades, e, no topo da oferta um Plug-in que combina o bloco 1600 com um motor elétrico de 110 cv para uma potência combinada de 225 cv. Associado à transmissão automática de oito velocidades, este tração dianteira anuncia uma autonomia elétrica de 55 quilómetros. Em termos de prestações é capaz de acelerar de 0 a 100 em 7,8 segundos e atinge os 233 km/h em velocidade máxima (135 km/h em modo elétrico). O consumo médio combinado (WLTP) prometido é de 1,3 litros aos 100 com um mínimo de 29 g/km de emissões de CO2.

Equipado com o motor, o 1.2 PureTech 130 S&S, o C5 X alcança uma velocidade máxima de 210 Km/h, e as suas emissões e consumos são, respetivamente, a partir de 135g de CO2/Km e de 6 L/100 Km (norma WLTP, ciclo misto).

Já o 1.6 PureTech 180 S&S permite ao C5 X ir dos 0 aos 100 Km em 8,1 segundos, tendo um consumo misto de 6,5 L/100 Km e emissões de CO2/Km a partir de 147g (norma WLTP, ciclo misto).

Tudo isso assenta na plataforma EMP2, a mesma do Peugeot 308 e, sem surpresa, tem uma afinação que privilegia o conforto, ao nível da melhor tradição Citroën. Não falta a suspensão com os batentes hidráulicos progressivos, com três modos de regulação, e que beneficia de sistema ativo Advanced Confort no Plug-in.

A contribuir para o conforto de um automóvel com as caraterísticas do grande estradista, um nível de habitabilidade que dispensa críticas, os bancos Advanced Confort e uma insonorização beneficiada pelos vidros acústicos laminados.

Bom pacote de equipamento

Em termos de equipamento, adaptado às diferentes ofertas, o C5 X entre radar, câmaras, sensores ao serviço de diversas ajudas, disponibiliza a condução semiautónoma de nível 2. O sistema Highway Driver Assist combina o regulador de velocidade adaptativo com função Stop & Go e o assistente de manutenção na faixa de rodagem para que o condutor já não precise de gerir a velocidade ou a trajetória, uma vez que é o veículo a encarregar-se dessas funções.

Muitos outros dispositivos, acrescenta a Citroën, facilitam a vida ao condutor, como o sistema de monitorização do ângulo morto de longo alcance, alerta de tráfego atrás do automóvel, que deteta um potencial perigo na zona imediatamente atrás do veículo,  câmara traseira Top 360 Vision, que facilita a realização de manobras, ao exibir o ambiente exterior no ecrã tátil, o qual tem controlo por voz, ou o acesso e arranque mãos-livres. Não falta a abertura e fecho elétrico do portão da bagageira.

Há cinco níveis de acabamento, que variam de acordo com as motorizações, e os preços de entrada são os seguintes; 1.2 PureTech, 34 857€; 1.6 Pure Tech, 41 157€; Hybrid 225 cv, 44 653 €.

Oferta diversificada nas motorizações e no equipamento, conforto ao nível esperado num topo de gama Citroën, este C5 X retoma a tradição dos grandes estradistas da marca que lhe emprestou imagem muito bem trabalhada e um indispensável toque de requinte. A versão PHEV toma a liderança, mas o mais barato pode surpreender.