Uma gama a somar bons resultados e a crescer (Foto Dacia Media)

Sendero voltou a liderar as vendas a particulares (Foto Dacia Media)

Elétrico Spring, o mais vendido a particulares (Foto Dacia Media)

Emblemático Duster continua a brilhar e foi nono nas vendas globais (Foto Dacia Media)

Jogger vai propor o primeiro híbrido da marca este ano (Foto Dacia Media)

Qualidade e acabamento sempre a melhorar (Foto Dacia Media)

É difícil um êxito tão expressivo como aquele que a Dacia conseguiu no mercado nacional em 2022. É que falando dos particulares, daqueles que compram o seu carro, um em cada cinco escolheu um modelo do emblema romeno do Grupo Renault. Foram 10 157 unidades vendidas, mais 74,4% do que em 2021 e o maior crescimento registado por uma marca.

Notável este crescimento da Dacia em 14 anos de presença no mercado nacional, e aqui surgida associada à ideia do automóvel low-cost. O preço continua a ser argumento, sem dúvida, mas a marca já ultrapassou este estigma, do género, barato e pronto!, apresentando uma imagem estética a que os automobilistas se habituaram, reconhecendo, designadamente, outros padrões de qualidade na construção e acompanhando os tempos também em matéria de equipamento, fazendo simples mas fugindo da modéstia.

O ano de maré alta da Dacia tem como feito maior a repetição do primeiro lugar do Sandero nas vendas a clientes particulares (5 100 unidades), seguido pelo emblemático Duster (3 100), este campeão do Segmento C e entre os seus SUV. E para continuar a falar de êxitos, destaque ainda para a liderança das vendas dos  bifuel (gasolina+GPL), também à custa deste dois modelos. É uma opção que a Dacia mantém e cujas vendas não podem dissociar-se do resultado global.

Líder incontestada no marcado do bifuel

Sobre o emblemática Duster impõe-se ainda dizer que continua uma carreira notável e esteve no Top Tem do mercado global (9º lugar). A versão 4×4, apesar da condicionante da Classe 2 nas portagens, ainda representou 8% das vendas. O bifuel foi a motorização preferida com 45% das vendas (33% para a gasolina e 22% para o Diesel)

Ano de 2022 assinala o maior crescimento da história da marca, E ainda aquele em que mais aumentou no mercado, apesar dos condicionamentos da escassez dos semicondutores e das dificuldades resultantes da situaçã

Mas há mais, também o elétrico Spring liderou o mercado das vendas a particulares (360 unidades) e foi o quinto emissões zero preferido dos portugueses. É a confirmação de que há lugar para os elétricos essencialmente urbanos, especialmente se a um preço competitivo associarem espaço suficiente e reduzidos custos de manutenção.

Em termos globais, a Dacia foi a sexta marca mais vendida em Portugal (10 279 unidades), atingindo a quota de mercado recorde de 5,7%, uma subida de 70% comparativamente com o ano anterior. Ano de 2022 assinala o maior crescimento da história da marca, ainda aquele em que mais aumentou no mercado, apesar dos condicionamentos da escassez dos semicondutores e das dificuldades resultantes da situação.

Protótipo Manifesto pretende antecipar a irreverência da marca romena do Grupo Renault (Foto Dacia Media)

Aumento das vendas no digital

Quase um quarto das vendas (23%) teve origem no digital o que não impede que o emblema continue a levar por diante uma prova de afirmação através do que considera uma “nova e arrojada identidade de marca” em toda a rede de concessionários.

Entretanto, 2023 ficará marcado pelo lançamento do Dacia Jogger Hybrid 140, o primeiro full hybrid da marca, e pela comercialização de uma versão mais potente do seu citadino elétrico, o Spring Extreme com 65 cv. A gama Duster será alargada ao Duster Cargo, aposta nos comerciais ligeiros.

José Pedro Neves, diretor geral da Dacia Portugal, está convencido de que 2023 “permitirá continuar o crescimento sustentável” da marca. “Estamos na expetativa de que o Governo lance um Plano de Incentivo ao abate destinado a veículos particulares”, afirma. É para ele uma medida que urge tomar, quando os dados dados revelam que o parque automóvel rolante em Portugal tem uma média de quase 14 anos de idade e, em média, abatem-se os automóveis aos 24 anos. “Numa altura em que tanto se fala na transição para uma mobilidade mais ecológica, este plano – defende – será determinante para a concretização desse objetivo.”