Compacto, robusto, elegante e bem ligado solo (Foto DS)

Frente poderosa, sistema de luzes original full LED (Foto DS)

Proporções equilibradas e um perfil bem esculpido (Foto DS)

Luzes de efeito escamado gravadas a laser brilham na traseira (Foto DS)

As jantes, várias escolhas de design, contemplam a opção 20 polegadas (Foto DS)

Ambiente com dois espaços distintos na dianteira (Foto DS)

Menos botões e um pequeno ecrã para comunicar com o infoentretenimento (Foto DS)

Volante denota a preocupação com o requinte do pormenor (Foto DS)

Bons materiais e qualidade em alta (Foto DS)

Bom porta-luvas complementa conjunto de espaços para arrumos (Foto DS)

Pedaleira desportiva, inclui bom apoio de pé (Foto DS)

Conforto na linha daquilo a que a marca nos habituou (Foto DS)

Ar condicionado e fichas USB para os passageiros da retaguarda (Foto DS)

Tem muita presença e personalidade, num compromisso estético original. No interior, respira-se bom gosto e o luxo habitual numa marca que se assume premium. É o DS 4, que chega em Novembro e pode ser já encomendado. As motorizações não dispensam o híbrido plug-in, mas continua a haver oferta Diesel e gasolina, todos apenas com caixa automática de oito velocidades. Os preços começam na casa dos €30 000 e chega-se ao PHEV com €38 500.

É um compromisso entre a berlina e o SUV coupé, solução que permite até a existência de uma versão Cross, a partir de maquilhagem simples. Tudo isto resulta num DS com imagem tão vistosa que  me parece estar entre os mais bem apessoados modelos da marca, a par com o recente DS 9.

Proporções muito equilibradas num segmento C que é grande (4,40 m), bem largo (1,87 m) e relativamente alto (1,49 m), o DS 4, que até concorre com o DS 7, tem os genes de uma estética que soube evoluir e, neste caso, exibe uma frente poderosa, com grelha dominante estruturada em duas peças, e, mais uma vez, luzes de grande originalidade, sobretudo a barra vertical (realmente um estilizado “L”) da iluminação diurna. Tudo isso integrado sob um capô bem projetado num pára-brisas muito inclinado. Força e apelo desportivo conjugados.

Perfil elegante, cintura alta, esculpido de modo a dar relevo  a três vincos nas portas que criam dinâmica, puxadores embutidos, custódia marcante em “V” com o emblema DS incrustado, tejadilho descendente, enfim uma traseira bem rematada sobre guarda-lamas largos, para-choques proeminente, óculo também muito inclinado, e na qual as luzes, com o efeito escamado progressivo gravado a laser, assumem relevo. Diferente e bem feito! E vistoso na opção bitom que deixa o tejadilho suspenso num efeito interessante.

Proposta interessante este DS4, imagem bem conseguida num automóvel de proporções equilibradas, requintado e bem equipado, que mantém motorizações a Diesel e gasolina a par com um plug-in, todos apenas com caixa automática de oito velocidades

A possibilidade de as jantes chegarem às 20 polegadas ajuda na imagem de poder de um automóvel em que a compacidade é acompanhada de uma conseguida ideia de robustez. E contribui para uma postura muito afirmativa que sugere pisar decidido.

Requinte e luxo na medida da escolha

O interior oferece uma série de soluções de acabamento, como é hábito. Requinte e luxo estão presentes na medida da escolha, adaptada a um estilo na linha muito particular da DS, sempre com um ambiente, ainda muito cockpit, em que nos sentimos bem.

Digitalização e tecnologia estão igualmente presentes e merece destaque a adoção do head-up display de realidade aumentada, logo a partir do nível intermédio de acabamento. Destaque também para o sistema de infoentretenimento dotado do DS Iris System, o qual pode ser controlado por comandos de voz e gestuais, integrando um assistente pessoal capaz de reconhecer o que é dito, para que o sistema execute os pedidos.

O conjunto é secundado por um novo sistema de controlo por gestos, DS Smart Touch, posicionado na consola central, um ecrã para utilizar com a ponta dos dedos e que também identifica movimentos comuns tais como o zoom-in e o zoom-out, bem com reconhecimento da escrita. Para assegurar que o sistema e a sua cartografia estão sempre ao melhor nível, as atualizações de ‘software’ são feitas via cloud e em tempo real.

Condução semiautónoma de nível 2, monitorização do ângulo morto a longa distância, alerta de tráfego traseiro são também contemplados nos diversos níveis de equipamento. E, claro, atenção especial ao conforto com a suspensão pilotada DS Active Scan, novidade no segmento. É um sistema que funciona através de uma câmara e sensores. Atua nos amortecedores de cada roda de forma independente e, em função das informações, a suspensão torna-se mais firme ou mais suave, conforme as necessidades.

A versão Cross, adaptada a quem prefere os SUV recebe barras no tejadilho, proteção inferior em preto mate, preto que é também a cor dos rebordos dos vidros laterais, e da grelha brilhante. As  jantes específicas têm 19 polegadas.

Três motorizações e potências entre os 130 e os 225 cv

A gama contempla o Plug-in DS 4 E-Tense, com 225 cv e 360 Nm de binário, conseguidos através da combinação do bloco 1.6 de quatro cilindros a gasolina com 180 cv e um motor elétrico de 110 cv acoplado a uma bateria de 12,4 kWh, o que garante autonomia em modo elétrico até 55 km (ciclo combinado WLTP). A marca anuncia 7,7 segundos de 0 a 100 e um consumo de 1,3 litros aos 100 com emissões de 29 g/km – isto para a primeira centena de quilómetros com ajuda elétrica.

A gama integra ainda três motorizações a gasolina, todas com caixa automática de oito velocidades – 1.2 PureTech 130 cv EAT8, 1.6 PureTech 180 cv EAT8 e 1.6 PureTech 225 cv EAT8 – a que se junta um bloco diesel 1.5 BlueHDi 130 cv, com a mesma transmissão automática. As médias de consumo anunciadas são de 4,8 litros/100 km, na variante Diesel, e a partir de 5,9 litros/100 km nos motores a gasolina, refletindo, igualmente, reduzidas emissões de CO2: 125 g/km no motor Diesel e 135 g/km nos motores a gasolina. Todos estes valores respeitam a norma WLTP.

O equipamento de série de todos os DS 4 é vasto, contemplando, logo a partir da versão Bastille +, ‘Airbags’ frontais, laterais e de cortina, sensores de luz e de estacionamento, arranque mãos-livres sem chave, bancos forrados a tecido Tungstène, climatização automática bi-zona, ecrã tátil de 10 polegadas, rádio com Bluetooth, mirror screen e entrada USB, faróis dianteiros ECO LED, faróis traseiros e luzes diurnas também em LED, jantes em liga leve, painel de instrumentos digital de sete polegadas, puxadores das portas embutidos de abertura através do comando, alerta de saída de faixa com correção automática, reconhecimento de sinais trânsito, alerta de cansaço do condutor e de colisão dianteira com travagem de emergência (até 140 km/h), programador com limitador de velocidade, retrovisor interior eletrocromático, retrovisores exteriores rebatíveis eletricamente, travão elétrico de estacionamento e volante forrado a couro.

No que respeita a preços, desde €30 000 para os 1.2 PureTech de 130 cv a gasolina e €33 800 para o Diesel 1.5 BlueHDI com a mesma potência. A oferta PHEV arranca nos €38 500.

Proposta interessante este DS4, imagem bem conseguida num automóvel de proporções equilibradas, requintado e bem equipado, que mantém motorizações a Diesel e gasolina a par com um plug-in, todos apenas com caixa automática de oito velocidades.