Rejuvenescido e inconfundível (Foto Hyundai Newsroom)

Bom porte, presença, pisar confiante (Foto Hyundai Newsroom)

Revolução no interior marcada por grande painel digital (Foto Hyundai Newsroom)

Conforto e níveis de qualidade reconhecidos (Foto Hyundai Newsroom)

Habitabilidade sem reparos no banco traseiro (Foto Hyundai Newsroom)

Luzes diurnas e malha da grelha mais elaboradas (Foto Hyundai Newsroom)

Nunca faltam os pormenores (Foto Hyundai Newsroom)

Jantes de 19" são compromisso equilibrado (Foto Hyundai Newsroom)

A grelha muito especial marca a diferença, mas o renovado Hyundai Tucson foi por dentro que mudou mais. Um facelift feito “com pinças”, a valer a designação de quarta geração num SUV muito bem sucedido comercialmente, agora rejuvenescido para garantir as mesmas virtudes e propor seis motorizações, incluindo a novidade do Plug-in numa gama que só não cobre a oferta 100 por cento elétrica. Os preços arrancam nos €35 180.

O carro da grelha inovadora que integra as luzes diurnas de forma original, apurou ainda mais essa imagem, a malha foi redesenhada e sai reforçado o efeito dos LED que a Hyundai chama de luzes ocultas paramétricas. Um trabalho bem feito!

Em complemento, os para-choques foram igualmente redesenhados e a imagem acaba por robustecer um SUV que ganha um rosto ainda mais poderoso. A solução é replicada na traseira, onde o para-choques incorpora um efeito tridimensional e novas placas de proteção.

Os designers, explica a Hyundai, afastaram-se das técnicas de desenho tradicionais para o redesenho do Tucson, optando por tecnologia digital avançada e algoritmos geométricos – um método conhecido como “dinâmica paramétrica”. Esta abordagem inovadora utiliza dados digitais para gerar linhas, ângulos e formas, resultando numa estética de design arrojada e sem precedentes. Em todo o exterior do SUV, os padrões geométricos marcantes, também conhecidos como “jóias paramétricas”, são exibidos de forma proeminente, conferindo ao veículo um caráter vanguardista.”

Digital ajuda design vanguardista

Vanguardista, com certeza, com o design a ter uma ajudinha digital, ninguém deixa, porém, de reconhecer o Tucson. No interior, a coisa muda de figura, um grande salto, com a inevitável aproximação ao estilo ditado pelo rumo seguido pela digitalização – e alguma inspiração no Santa Fé. Daí, um grande monitor curvo, com os ecrãs (12.3” cada) do painel de instrumentos e do infoentretenimento. A proeminência deste painel contribui para outra sensação de espaço, através do aproveitamento da horizontalidade do tablier. O volante multifunções foi redesenhado e dispensa o emblema da Hyundai, substituído por uma simples barra decorativa.

Chegou a hora do Hyundai Tucson se preparar para defender os pergaminhos de uma carreira até aqui bem sucedida. Para isso, um cuidado facelift que privilegiou o rosto já muito vanguardista e operou uma revolução no interior. Novidade ainda, a chegada do Plug-in.

Conetividade, Apple CarPlay e Android Auto e carregamento sem fios, quatro portas de carregemento USB-c atualizações over the air e, em 2025, pela primeira vez, serviços Bluelink, acompanham o sistema.

Saúde-se o facto de não desaparecerem os comandos separados para a climatização (bizona), e vários atalhos, mesmo que através de botões táteis, agrupados num painel sobre a consola. E registe-se, por outro lado, a passagem do seletor de marcha para a coluna de direção, libertando espaço na consola, agora rasa. O apoio de braço é suspenso e prático e inclui o espaço para o carregador wireless.

Carreira bem sucedida, muito tempo no pódio, o Tucson procura recuperar fulgor (Foto Hyundai Newsroom)

No que diz respeito à qualidade, o Tucson mantém os bons padrões da Hyundai com construção cuidada e boa escolha de materiais. Os níveis de equipamento são razoáveis e logo na versão de entrada existem faróis dianteiros e traseiros em LED, jantes de 19”,
vidros escurecidos, ajuste elétrico dos bancos dianteiros também aquecidos, como o volante, carregador sem fios, ar condicionado automático com ecrã tátil de 6,6” e saídas para a fila traseira, chave Inteligente, portão da bagageira elétrico, sensores dianteiros e traseiros, câmara de auxílio ao estacionamento traseiro. Não faltam ajudas à condução.

Dois níveis, bom equipamento e agora também PHEV

Disponível em 11 cores, dois níveis de equipamento, Premium e Vanguard, tem preços de entrada de 35 180 para a versão a gasolina, 45 500 para o HEV e 48 900 para o PHEV.

A garantia continua a ser de sete anos sem limite de quilómetros

Em termos de habitabilidade, o que já se sabia, com um bom aproveitamento dos 2,68 metros de distância entre eixos. Se à frente à o desafogo necessário para se viajar comodamente, atrás não falta espaço para as pernas

A bagageira varia de acordo com as motorizações entre os 546 e os 620 litros, aindas penalizadas as versões eletrificadas.

Uma curta experiência ao volante da novidade da gama, o PHEV, não deu para tirar grandes conclusões, além de que as qualidades do Tucson se mantêm. Trata-se de um tração dianteira, 1.6 turbo, complementado por um motor elétrico de 96 cv e uma bateria de 13,8 kwh. A potência combinada é de 248 cv e o binário 367 Nm. Conta com uma caixa automática de seis velocidades, acelera de 0 a 100 em 8,1 segundos e atinge os 186 km/h em velocidade de ponta. A autonomia elétrica anunciada é de 71 km (86 em cidade) e o tempo de carga, com wallbox, seis horas e meia.

A gama é completada por um 1.6 a gasolina mild hybrid de 48V, com caixa automática de sete velocidades ou manual de seis, a debitar 158 cv; um full Hybrid, também 1.6 com 204 cv; e dois Diesel, com 113 e 134 cv, este um mild hybrid de 48V – ambos a comercializar no primeiro trimestre de 2025.

Chegou a hora do Hyundai Tucson se preparar para defender os pergaminhos de uma carreira até aqui bem sucedida. Para isso, um cuidado facelift que privilegiou o rosto já muito vanguardista e operou uma revolução no interior. Novidade ainda, a chegada do Plug-in. Um retoque interessante e conseguido.