Um dos melhores motores de três cilindros disponíveis no mercado é o grande cartão de visita do novo Honda Civic que faz honras à tradição da marca nipónica de emprestar sempre um cunho desportivo aos seus modelos.
A dúvida que naturalmente se põe sobre se um motor de 1.0 litro turbo é suficiente para animar um carro de quatro metros e meio e características de utilização familiar fica desfeita depois de um contacto prolongado com o novo Civic. Os 129 cv de potência e o binário de 200 Nm, gerido por uma caixa manual de seis velocidades, valores que batem a generalidade da concorrência, resultam num carro de utilização muito fácil, cheio de “alma” e agradável de guiar.
Esta capacidade empresta-lhe caraterísticas desportivas não muito comuns neste tipo de motorizações e que são potenciadas pela dinâmica da suspensão, firme e eficaz, que não resulta incómoda mas, também é verdade, não vai além da mediania no balanço do conforto. Neste particular, registo para uma insonorização bem conseguida, mesmo que não escape, até mais pelas vibrações, a identificação do tricilíndrico sob o capô.
O Novo Civic curva bem, suporta com naturalidade as transferências de massa mais exigentes e “agarra-se” com garra às trajetórias, resistindo à tentação de subviragem própria de um tração à frente. Para tanto contribui uma direção muita direta e rápida, que é outro dos aspetos marcantes deste Honda.
A dúvida que naturalmente se põe sobre se um motor de 1.0 litro turbo é suficiente para animar um carro de quatro metros e meio e características de utilização familiar fica desfeita depois de um contacto prolongado com o novo Civic. Os 129 cv de potência e o binário de 200 Nm, gerido por uma caixa manual de seis velocidades, valores que batem a generalidade da concorrência, resultam num carro de utilização muito fácil, cheio de “alma” e agradável de guiar.
Esta capacidade empresta-lhe caraterísticas desportivas não muito comuns neste tipo de motorizações e que são potenciadas pela dinâmica da suspensão, firme e eficaz, que não resulta incómoda mas, também é verdade, não vai além da mediania no balanço do conforto. Neste particular, registo para uma insonorização bem conseguida, mesmo que não escape, até mais pelas vibrações, a identificação do tricilíndrico sob o capô.
O Novo Civic curva bem, suporta com naturalidade as transferências de massa mais exigentes e “agarra-se” com garra às trajetórias, resistindo à tentação de subviragem própria de um tração à frente. Para tanto contribui uma direção muita direta e rápida, que é outro dos aspetos marcantes deste Honda.
O novo Honda Civic na versão 1.0 i-VTEC Turbo, é um carro para ver com atenção e capaz de surpreender
Caixa de velocidades com aquele “toque” habitual, rápida e precisa, travagem a dispensar críticas completam a análise ao conjunto.
Em matéria de consumos, que costumam não ser o aspeto mais brilhante destes novos três cilindros, este Honda Civic tem sido considerado uma das melhores propostas. É possível rodar na casa dos 6 litros, mas a verdade que a facilidade de condução e a capacidade de “despacho” evidenciadas levam com facilidade a descurar a economia e a elevar o consumo para valores acima dos 7 litros. Precavenha-se…
Em matéria de consumos, que costumam não ser o aspeto mais brilhante destes novos três cilindros, este Honda Civic tem sido considerado uma das melhores propostas. É possível rodar na casa dos 6 litros, mas a verdade que a facilidade de condução e a capacidade de “despacho” evidenciadas levam com facilidade a descurar a economia e a elevar o consumo para valores acima dos 7 litros. Precavenha-se…
Estética, ambiente e espaço
Um dos aspetos menos brilhantes do Civic, passe quanto há de subjetivo na opinião, é a sua estética. Como escrevi no Motor24, as linhas vincadas, formas acutilantes fazem dele um carro que não passa despercebido. As grandes (e falsas) entradas de ar dianteiras, replicadas na traseira, podem acentuar o caráter desportivo, ser até elemento distintivo, mas estarão longe de contribuir para uma a imagem consensual, mesmo para quem goste de um estilo agressivo e futurista. A cor pode ser determinante. Do que não há dúvidas é de que estamos face a um carro com aerodinâmica muito conseguida, e beneficiando de o que isso significa. E ainda mais leve e com a rigidez aumentada.
Do ponto de vista prático temos um carro maior, mais largo e mais baixo, assente sobre uma nova plataforma, centro de gravidade mais baixo e até uma posição de condução diferente, mais rebaixada e desportiva.
O ambiente a bordo é moderno e menos fantasista. Desapareceu de vez aquilo estilo alguns chamaram de “estilo nave espacial” para nos depararmos com um habitáculo que, por via de uma consola elevada (na verdade, com dois níveis) e prolongada pelo braço de apoio, se desdobra num cockpit duplo, com posto de condução envolvente, desportivo e irrepreensível do ponto de vista ergonómico. Instrumentação digitalizada, um volante multifunções de dimensão certa e boa, seletor de velocidades bem posicionado, comandos fáceis e intuitivos, até na lógica do ecrã central, ajudam a gostar de “viver “ o Civic.
Neste particular, o Civic começa a marcar pontos. Continua a somá-los em termos de habitabilidade (há mais espaço à frente e atrás), funcionalidade e na mala, outro elemento referencial com os seus 478 litros de capacidade.
O nosso contacto foi feio ao volante de uma versão Executive Premium, o topo de gama, pormenor que sempre ajuda. Praticamente nada falta e registe-se: travão e mão elétrico, faróis automáticos em LED, incluindo as luzes diurnas, suspensão adaptável, limitador de velocidade inteligente, sensores de estacionamento e câmara traseira, sistema inteligente de acesso e arranque sem chave, ecrã de 7 polegadas, navegação, volante multifunções em pele, bancos em pele aquecidos à frente, detetor de ângulo morto, avisador de saída de faixa, jantes de 17 polegadas em liga leve.
Enfim, o novo Honda Civic na versão 1.0 i-VTEC Turbo é um carro para ver com atenção e capaz de surpreender.
Um dos aspetos menos brilhantes do Civic, passe quanto há de subjetivo na opinião, é a sua estética. Como escrevi no Motor24, as linhas vincadas, formas acutilantes fazem dele um carro que não passa despercebido. As grandes (e falsas) entradas de ar dianteiras, replicadas na traseira, podem acentuar o caráter desportivo, ser até elemento distintivo, mas estarão longe de contribuir para uma a imagem consensual, mesmo para quem goste de um estilo agressivo e futurista. A cor pode ser determinante. Do que não há dúvidas é de que estamos face a um carro com aerodinâmica muito conseguida, e beneficiando de o que isso significa. E ainda mais leve e com a rigidez aumentada.
Do ponto de vista prático temos um carro maior, mais largo e mais baixo, assente sobre uma nova plataforma, centro de gravidade mais baixo e até uma posição de condução diferente, mais rebaixada e desportiva.
O ambiente a bordo é moderno e menos fantasista. Desapareceu de vez aquilo estilo alguns chamaram de “estilo nave espacial” para nos depararmos com um habitáculo que, por via de uma consola elevada (na verdade, com dois níveis) e prolongada pelo braço de apoio, se desdobra num cockpit duplo, com posto de condução envolvente, desportivo e irrepreensível do ponto de vista ergonómico. Instrumentação digitalizada, um volante multifunções de dimensão certa e boa, seletor de velocidades bem posicionado, comandos fáceis e intuitivos, até na lógica do ecrã central, ajudam a gostar de “viver “ o Civic.
Neste particular, o Civic começa a marcar pontos. Continua a somá-los em termos de habitabilidade (há mais espaço à frente e atrás), funcionalidade e na mala, outro elemento referencial com os seus 478 litros de capacidade.
O nosso contacto foi feio ao volante de uma versão Executive Premium, o topo de gama, pormenor que sempre ajuda. Praticamente nada falta e registe-se: travão e mão elétrico, faróis automáticos em LED, incluindo as luzes diurnas, suspensão adaptável, limitador de velocidade inteligente, sensores de estacionamento e câmara traseira, sistema inteligente de acesso e arranque sem chave, ecrã de 7 polegadas, navegação, volante multifunções em pele, bancos em pele aquecidos à frente, detetor de ângulo morto, avisador de saída de faixa, jantes de 17 polegadas em liga leve.
Enfim, o novo Honda Civic na versão 1.0 i-VTEC Turbo é um carro para ver com atenção e capaz de surpreender.
Ficha técnica
1.0 i-VTEC
Motor: 1.0, três cilindros, turbo, start/stop
Potência: 129 cv/5550 rpm
Binário máximo: 200 Nm/2250 rpm
Transmissão: caixa manual de seis velocidades
Aceleração 0-100: 10,4s
Velocidade máxima: 200 km/h
Consumos: média – 4,8 (4,7) l/100; estrada – 4,1 (4,2); urbano – 6,1 (5,5)
Emissões CO2: 110 g/km
Mala: 478 litros
Preço: desde 29 730 euros (campanha e sem despesas de legalização)
1.0 i-VTEC
Motor: 1.0, três cilindros, turbo, start/stop
Potência: 129 cv/5550 rpm
Binário máximo: 200 Nm/2250 rpm
Transmissão: caixa manual de seis velocidades
Aceleração 0-100: 10,4s
Velocidade máxima: 200 km/h
Consumos: média – 4,8 (4,7) l/100; estrada – 4,1 (4,2); urbano – 6,1 (5,5)
Emissões CO2: 110 g/km
Mala: 478 litros
Preço: desde 29 730 euros (campanha e sem despesas de legalização)