Novo rosto Vizor também para uma carrinha bem lançada (Foto Stellantis)

Chapa de matrícula troca para-choques pelo centro do portão (Foto Sellantis)

Modernidade decalcada do "chefe" da família (Foto Stellantis)

Volante multifunções comanda áudio e cruise control (Foto Stellantis)

Solução pouco prática no comando do seletor (Foto Stellantis)

Qualidade do ar no sistema de infoentretenimento (Foto Stellantis)

Espaço atrás num banco que reparte tripartidamente (Foto Stellantis)

Fundo falso recebe os cabos de carregamento do Plug-in e o enrolador da chapeleira (Foto Stellantis)

Com os bancos rebatidos o vão de carga atinge 1,85 m (Foto Stellantis)

Faróis não dispensam sistema LED inteligente (Foto Stellantis)

Versão eletrificada tem identificação na traseira (Foto Stellantis)

Toque de originalidade nas luzes de travagem, no óculo traseiro (Foto Stellantis)

Porta de carregamento do Plug-in atrás, do lado do condutor (Foto Stellantis)

Jantes em liga são diferentes na versão eletrificada (Foto Stellantis)

É uma carrinha com tradição. Tem sido e promete continuar a ser a opção de carroçaria preferida pelos portugueses. A nova Opel Astra Sports Tourer chega com dois motores (1.2 três cilindros, 130 cv, a gasolina e um 1.6 Plug-in, com 180 cv). Chega em Abril, já pode sem encomendada. Os preços arrancam nos 27 530€ e o eletrificado custa 39 775€.

São mais 26,8 cm de comprimento (4,642 m) e 9 mm em altura, além de 5,7 cm de acréscimo na distância entre eixos face ao modelo dois volumes do qual herda a nova marca registada do construtor, a frente negra e “sólida” do Opel Vizor. Pode ser bicolor e a silhueta até aproveita a dimensão das portas. Na traseira, curioso é que a diferença do portão se resume praticamente à inclusão da chapa de matrícula, transferida do para-choques, o que permite – e saúda-se – um rebaixamento do plano de acesso. Mas a verdade é que, em tem termos e imagem, era difícil ser mais Astra! Interessante.

Bem lançada, como é tradicional, construída sobre a plataforma EMP2 (utilizada pela Stellantis no Peugeot 308), a Sports Tourer reserva o ganho em espaço para a bagageira. A capacidade é de uns significativos 597/1 634 litros nos modelos a combustão, valor que baixa para 516/1 574 litros no Plug-in, naturalmente por causa do espaço ocupado pela bateria. A caixa de transporte tem 1,03 de largura e de comprimento e o vão conseguido com o rebatimento dos bancos (40x20x40) atinge 1,85 metros, valor interessante para uma carrinha deste segmento. O fundo permite criar dois níveis (no Plug-in serve para guardar os cabos de carregamento) e está preparado para receber o enrolador da chapeleira de correr – prático!

A carrinha da nova família Astra parece capaz de manter viva a tradição de ser a opção preferida dos portugueses. Bem concebida e construída tem espaço e versatilidade, versões gasolina e Plug-in e um preço concorrencial

E termos de habitabilidade, as quotas equivalem às do Astra, mas o ligeiro aumento da altura faz-se sentir, especialmente na facilidade de acesso ao habitáculo.

No interior, como está vem de ver, temos um Astra sem tirar nem pôr e, neste caso, a imagem moderna e tecnológica do Pure Panel, solução que combina painel de instrumentos e ecrã tátil, orientado para o condutor (são duas peças unidas), tudo digital, claro, mas salvaguardando a existência de vários botões de atalho, designadamente para a climatização.

Está disponível a solução de pintura bitom (Foto Stellantis)

A nova geração de sistemas de informação e conectividade multimédia pode ser conectada aos Apple CarPlay e Android Auto através de uma ligação sem fios.

Seletor de velocidades (a patilha usada pelos Peugeot), comando de modos e travão de parque estão na consola que inclui um porta copos com uma tampa de correr.

No que respeita à qualidade, o padrão Opel, com recurso a materiais que privilegiam o plástico e lhe trazem alguma frieza, ainda que com um nível de qualidade e acabamento próprio da “escola” alemã.

E a propósito desta “escola” e da origem, registe-se que a Opel continua a deixar o seu ADN no Astra, designadamente através de uma suspensão firme que, fiel a uma relação eficaz com o um nível de conforto menos absorvente sem prejudicar a comodidade, garante condução agradável em resultado de um forma de pisar e curvar muito alemã e própria da marca de Russelsheim.

Foi isto mesmo que confirmámos, numa primeira experiência ao volante do Plug-in, para já com 180 cv e, em 2023, também com uma versão de 225 cv. Boa direção, travões ajustados, tem a opção B, no seletor de marcha – patilhas no volante pouco eficazes –, para reforço da regeneração. Fiquei com a ideia de que a desaceleração podia ser mais efetiva, mas é extemporâneo ir além da ideia sem um contacto mais prolongado. Os 360 Nm de binário são mais do que um simples número…

Com uma bateria de 12,4 kWh, este Astra Sport Tourer será capaz de uma autonomia de 60 quilómetros em modo elétrico, a qual poderá chegar aos 72 quilómetros em percurso urbano. O tempo de carregamento da bateria é de três horas e 48 minutos se for utilizada uma tomada Green’Up (3,7 kW). O consumo combinado, segundo a marca, é de 1,2-1 litros/100 km.

O 1.2 turbo a gasolina, que experimentámos com uma caixa automática de seis velocidades, deixou claro aquilo que se conhece deste três cilindros. Garante o bastante para as encomendas de um condutor que pretenda uma motorização honesta. Será comercializada a versão com caixa manual de seis velocidades.

A oferta Opel Astra Sports Tourer contará também com uma versão cem por cento elétrica, prevista para 2024.

A carrinha da nova família Astra parece capaz de manter viva a tradição de ser a opção preferida dos portugueses. Bem concebida e construída tem espaço e versatilidade, versões gasolina e Plug-in e um preço concorrencial.