O Peugeot 508 foi eleito Carro do Ano 2019 em Portugal e também o melhor Executivo, na versão 2.0 BlueHDI 160 cv. A esmagadora maioria dos 19 jurados, jornalistas ligados ao automóvel, valorizou as qualidades do modelo francês entre o lote de 23 candidatos ao título.

Audi A11.0 TFSI 116 cv (citadino), Kiad Ceed Sporstwagon 1.6 CRDI 136 cv (Familiar), Volkwagen Touareg 3.0 TDI 231 cv (Grande SUV), DS7 Crossback 1.6 Puretech 225 cv (SUV Compacto) e Hyundai Kauai EV 4×2 Electric (Ecológico), além do Peugeot 508 2.0 BlueHDI 160 cv (Executivo) triunfaram na eleição das várias classes do Essilor Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal. (Clicando na designação do modelo tem acesso ao respetivo teste no Milhas)

No concurso, iniciativa do Expresso e da SIC Notícias, foi ainda atribuído o Prémio Tecnologia e inovação, concedido à Volvo com o Oncoming Lane Mitigation by Braking. É uma tecnologia para detetar veículos em contramão, a qual, se a colisão não puder ser evitada, trava automaticamente o automóvel e prepara os cintos de segurança para reduzir os efeitos do impacto.

Artur Martins, vice presidente de Marketing da Kia Motors Europe, integra o lote dos distinguidos, escolhido como Personalidade do Ano.

Um êxito natural

A vitória do Peugeot 508 – segunda na história do modelo entre nós –, novo expoente de um ciclo de produto arrasador da marca dirigida pelo português Carlos Tavares, sublinhada por uma série de prémios internacionais, não surpreende. Estamos, sem dúvida, face a um dos grandes produtos do ano, marcado por estética ousada, muita presença, ambiente cativante e dinâmica exemplar.

Recorde-se que a votação abrange a análise de sete items (Desin, Construção e Inovação, Funcionalidade, Comportamento e Segurança, Performances, Consumo e Eficiência, Preço). São atribuídos pontos de um a dez sujeitos a fatores de ponderação que privilegiam sobretudo o preço, tendo ainda muito peso a construção e inovação e o design. Este ano, pela primeira vez, foi também contabilizada a votação do público – os visitantes da exposição dos automóveis a concurso, realizada no Campo Pequeno, em Lisboa.

O Essilor Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal visa premiar o modelo que represente, simultaneamente, um avanço tecnológico significativo no âmbito do mercado automóvel nacional e o melhor compromisso para o automobilista português em termos de economia (preço e custos de utilização), segurança e agradabilidade de condução.

Sul-coreanos em destaque

Dos resultados para os melhores por classe, votação mais simplificada ainda que em base semelhante, sobressai o reconhecimento do trabalho notável da indústria automóvel sul-coreana, plasmado nos êxitos da carrinha Kia Ceed, do próprio Artur Martins, e do Hyundai Kauai Eletric. Não deve tardar muito um grande prémio internacional, que também levou tempo a conquistar aos japoneses, mais antigos nestas andanças. E recorde-se que o Grupo Hyundai, hoje um dos gigantes da indústria automóvel, está em todas as frentes do desenvolvimento de novas tecnologias, incluindo o hidrogénio com um modelo em produção.

Em 2018 saiu vencedor o SEAT Ibiza e este ano foram concorrentes:

Citadino do Ano – Audi A1 1.0 TFSI 116 CV; Hyundai i20 1.0 GLS T-GDi 100 CV

Ecológico do Ano: Hyundai Kauai EV 4×2 Electric; Mitsubishi Outlander PHEV; Nissan Leaf 40KWH

Executivo o Ano – Audi A6 40 TDI 204 CV; Honda Civic Sedan 1.5 182 CV; Peugeot 508 2.0 BlueHDI 160 CV

Familiar do Ano –: Citroën C4 Cactus 1.5 BlueHDI 120 CV; Honda Civic 1.6 5p 120 CV; Kia CEED 1.0 T-GDi 120 CV; Kia CEED Sportswagon 1.6 CRDi 136 CV; Volvo V60 D4 190 CV

Grande SUV do Ano – Hyundai Santa Fé 2.2 CRDi 200 CV; Volkswagen Touareg 3.0 TDI 231 CV

SUV Compacto do Ano – DS7 Crossback 1.6 Puretech 225 CV; Hyundai Kauai 4×2 1.6 116 CV; Hyundai Tucson 1.6 CRDi 116 CV; Mitsubishi Eclipse Cross 1.5 MIVEC 163 CV; Opel Grandland X 1.5 Turbo D 130 CV; Škoda Karoq 1.0 TSI 116 CV; Suzuki Jimny 1.5L 100 CV; Volvo XC40 FWD 1.5 156 CV.

O formato do concurso deste ano reuniu um júri composto por 19 jornalistas ligados ao automóvel, em representação da imprensa escrita, meios digitais – entre eles o Motor24 -, rádio e televisão, na procura da pluralidade de opiniões. Pela segunda vez, desde que existe o troféu, os três maiores canais de televisão portugueses SIC, TVI e RTP, integraram o lote de votantes.