A imagem da nova vaga começa a impor-se (Foto Renault)

Bem proporcionado para 4,51 metros (Foto Renault)

Presença e bom pisar num SUV de imagem robusta (Foto Renault)

OpenR, uma solução continuada para a informação a bordo (Foto Renault)

Uma das vistas do painel de instrumentos antirreflexo (Foto Renault)

Seletor do comando de marcha é um braço no volante (Foto Renault)

Tampa de correr na consola tem pega para apoiar o pulso na operação do ecrã central (Foto Renault)

Bom apoio de braços sobre a caixa da consola (Foto Renault)

Bancos dianteiros proporcionam bom apoio lombar (Foto Renault)

Espaço referencial para as pernas, conforto para dois (Foto Renault)

Bagageira do Full Hybrid tem menos capacidade (Foto Renault)

Solução curiosa para faróis e entradas de ar (Foto Renault)

Nova filosofia e outro rasto para as luzes traseiras (Foto Renault)

Quatro rodas direcionais são opção no topo de gama (Foto Renault)

Jantes em liga de 20 polegadas para a motorização mais potente (Foto Renault)

Esprit Alpine, o novo e melhor nível de equipamento (Foto Renault)

Designação para o Full Hybrid que acrescenta um "e" à inscrição Austral (Foto Renault)

Radiografia do Full Hybrid Austral, sore a plataforma do Qashqai (Foto Renault)

Um senhor Renault, o SUV Austral já disponível em Portugal apenas com versões eletrificadas: um full Hybrid e dois Mild Hybrid (12 V) e preços que vão dos 34 200€ aos 41 700€ para o auto recarregável que a marca francesa insiste, e bem, em produzir. Para ver com atenção.

Poder com sobriedade e elegância num design muito limpo é a imagem que a Renault transmite com este SUV do segmento C (4,51 m de comprimento), o qual preenche o lugar do Kadjar com outra presença e, atrevo-me, mais personalidade também.

Produto da nova vaga inaugurada com o Mégane elétrico, frente arredondada, destaca-se pela grelha axadrezada original envolvendo os faróis muito rasgados e pelas setas ligadas das entradas de ar laterais. O grande emblema “enche a frente” de um SUV de capô esculpido, alto q.b. (1,62 m) e com boa distância ao solo (17 cm), apesar disso bem assente na estrada. Cintura elevada, o perfil é discreto – a custódia vidrada aligeira o pilar C – e a traseira um bom trabalho de imagem e aproveitamento para um portão largo. Não faltam as proteções inferiores à frente e atrás e as defesas laterais com embaladeiras contrastantes.

Abiente high-tech com herança do Mégane elétrico

No interior, a herança marcante do painel openR, o “L” deitado (quase um metro quadrado!), também herdado do Mégane elétrico. Estende-se até à consola e oferece uma invulgar superfície dedicada à informação, antirreflexo, com um grafismo moderno e sóbrio. Volante multifunções quadrangular (!), incluindo o comando dos modos e patilhas no topo de gama Full Hybrid, agora chamado de Esprit Alpine em vez de RS Line, bons materiais e acabamentos e aí temos um daqueles automóveis de ambiente high-tech, conseguido e envolvente. Ainda enriquecido com os filamentos LED que iluminam tablier e portas sem que pareça estarmos numa discoteca. Isto no mais rico da gama. Moderno – e ponto!

O OpenR Link  oferece todos os serviços Google: Google Maps, Google Assistant e Google Play.

Oferta a merecer atenção o novíssimo Renault Austral, SUV com três versões eletrificadas (mild Hybrid 12 V de 140 e 160 cv e Full Hybrid de 200 cv). Singular, Confortável e espaçoso, qualidade percebida em alta, é um excelente estradista e consegue bons consumos na versão auto recarregável. garantia sobe para sete anos

A consola, sem botões nem interruptores, espaço para um carregador wireless, é larga, destacando-se uma tampa deslizante com um grande pega que visa facilitar o apoio do pulso para operar os comandos inferiores do ecrã. Inclui um apoio de braços.

Braços em excesso à direita do volante

Único motivo de crítica, a exemplo do que se passa no Mégane Elétrico, o excesso de braços de comando à direita do volante, quatro – seletor de marcha, limpa para-brisas, patilha do volante e controlo do rádio – a pedir muito hábito na utilização. Talvez possa haver uma solução mais prática…

Em termos de habitabilidade, uma oferta referencial no espaço para as pernas, ainda que persista um túnel baixo, o qual, a juntar ao encosto central endurecido pelo apoio de braços central, incomoda sempre quem se sentar ao meio. Mas já ninguém pensa em comodidade para três em qualquer banco traseiro.

Quanto à bagageira, depende da opção, mas importa considerar que o banco é deslizante, pode avançar 16 cm, tem três níveis de reclinação) e com isso permitir mais 130 litros de capacidade a juntar aos 430 dm3, no caso do Full Hybrid. Nos  Mild Hbbyrid, com 500 dm3 de capacidade, o banco traseiro é fixo.

Bom estradista, o Austral E-Tech convida a viajar e assegura consumos muito razoáveis (Foto Renault)

Construído sobre a mesma plataforma que serve ao Nissan Qasqhqai, com a solução das rodas puxadas aos extremos, o  Austral tem dois opções Mild Hybrid de 12 V, com 140 cv (caixa manual) e 160 cv (caixa X-Tronic), assentes no quatro cilindros 1.3 turbo com injeção direta, desenvolvido em colaboração com a Daimler. O automático pode circular “à vela”, ajuda a regenerar energia nas travagens e desliga o motor ao desacelerar.

Full Hybrid originou mais de duzentas patentes

A jóia da coroa é o Full Hybrid E-Tech que originou mais de duzentas patentes e se distingue dos Mild Hybrid por um “e” acrescentado à designação. Como explica a Renault, combina um motor de combustão, dois motores elétricos (um motor de tração “e-motor” e um gerador/motor de arranque de alta tensão HSG utilizado para ligar o motor de combustão, trocar de velocidades e carregar a bateria), uma bateria central, e uma caixa de velocidades inteligente multimodo de dentes direitos. Na base, está uma nova unidade a gasolina de três cilindros, turbo, 1,2 litros com 130 cv e 205 Nm de binário. Este surge associado a um motor elétrico com mais potência e mais binário (68 cv e 205 Nm), a uma bateria de iões de lítio de maior capacidade (1,7 kWh/400 V) e a uma caixa de sete velocidades (duas para o modo elétrico e cinco para o modo híbrido). As relações foram otimizadas em termos de capacidade de binário (de 350 Nm para 410 Nm), potência, rendimento e capacidade de resposta.

A promessa da Renault é de um consumo de 4,6 l/100 com 105 g/km de emissões de CO2.

Na prática, o resultado é convincente. Com duas pessoas a bordo, o computador registou 5,6 l/100 numa viagem de 272,5 quilómetros em estrada nacional e alguma autoestrada e destes 100 quilómetros foram em modo elétrico (36% do percurso).

Num Mild Hbyrid de 130 cv  e caixa manual, e quase sempre em autoestrada, o consumo registado foi de 7,7 l/100 em 284,5 km. Uma diferença assinalável mas que não deve surpreender, dadas as caraterísticas dos sistemas em confronto.

Suspensão mais firme do que é normal

É claro que o preço também faz toda a diferença. O Full Hyrid que guiei, um Esprit Alpine super equipado (o preço ultrapassava os 50 000€!) disfrutei de um magnífico estradista, que assegura um nível de conforto invejável, apesar de uma suspensão mais firme do que é norma num familiar francês. Bem mandado, curva a preceito e não acusa em excesso a altura, nas transferências de massas. Silencioso, sistema eficaz – o modo elétrico “dá cor de si” com facilidade –, acelera de 0 a 100 em 8,4 segundos e atinge os 175 km/h em velocidade de ponta.

Muito bem equipado, nem dispensava o sistema de quatro rodas direcionais 4Control associado ao eixo traseiro multibraços que, além de melhorar a manobrabilidade em parqueamento e no circuito urbano se faz sentir também em estrada. É um extra a considerar, seriamente, por quem fizer a opção pelo Full Hybrid.

Toda a gama pode beneficiar da última geração de tecnologias que passam por 32 sistemas avançados de auxílio à condução.

Os preços da gama começam nos 34 220€ para o Mild Hbrid de 140 cv e 37 700€ para a versão de 160 cv. O Full Hybrid é proposto a partir dos 41 700€.

Oferta a merecer atenção o novíssimo Renault Austral, SUV com três versões eletrificadas (mild Hybrid 12 V de 140 e 160 cv e Full Hybrid de 200 cv). Singular, confortável e espaçoso, qualidade percebida em alta, é um excelente estradista e consegue bons consumos na versão auto recarregável.

A Renault passa a dar sete anos de garantia à nova gama.