Grelha e proteção inferior marcam a diferença para o híbrido (Foto Totota Newsroom)

Perfil conhecido para uma postura convincente em estrada (Foto Toyota Newsroom)

Proporções equilibradas para um SUV de dimensões generosas (Foto Toyota Newsroom)

Proteção inferior do para choques pintada de negro, solução conseguida (Foto Toyota Newsroom)

Qualidade, imagem prevalecente no habitáculo e bem espelhada no tablier (Foto Toyota Newsroom)

Instrumentação adaptada, no caso as capacidades do depósito e da bateria e o computador de bordo (Foto Toyota Newsroom)

Ecrã central também com informação própria, mas ainda softaware menos amigável (Foto Toyota Newsroom)

Head-up display disponível nas versões mais equipadas (Foto Toyota Newsroom)

Quatro modos de condução, reguláveis na consola (Foto Toyota Newsroom)

Patilhas no volante gerem caixa e-CVT e a regeneração pela travagem (Foto Toyota Newsroom)

Espaço, bancos adequados com pesponto vermelho (Foto Toyota Newsroom)

Atrás, os passageiros não têm grandes razões de queixa (Foto Toyota Newsroom)

Habitáculo arejado e bem iluminado (Foto Toyota Newsroom)

Bagageira perdeu 3,5 cm em altura mas oferece 520 litros de capacidade (Foto Toyota Newsroom)

Acabamento diferente, mais desportivo, na grelha do mais potente dos RAV4 (Foto Toyota Newsroom)

Trabalho especial na proteção inferior dos para choques (Foto Toyota Newsroom)

Tecnologia LED para a iluminação que não dispensa luzes diurnas (Foto Toyota Newsroom)

Jantes maquinadas de 18 e 19 polegadas para outra expressão de força (Foto Toyota Newsroom)

A porta se carregamento que faz a diferença (Foto Toyota Newsroom)

Sob o capô, parte da montra de tecnologia deste RAV4 PHEV (Foto Toyota Newsroom)

Identificação da versão que se tornou bandeira do SUV mais vendido no mundo (Foto Toyota Newsroom)

Depois do pioneiro Prius, chegou a vez da Toyota levar o Plug-in ao RAV4. E numa filosofia diferente. Agora, sem descurar a economia, aposta em acrescentar potência ao desempenho do automóvel eletrificado. São 306 cv num SUV, 4×4 claro, anunciado como capaz de fazer 75 quilómetros em modo elétrico, 98 em meio urbano e de consumos de 1 litro aos 100 à boleia da bateria. Mesmo que não sejam fáceis de conseguir estas prestações, o trabalho feito é sério. O preço, esse supera as expectativas… desde 54 990€ ou 44 707€ sem IVA.

Reconhecidos como líderes da tecnologia híbrida, os japoneses da Toyota não querem ficar atrás de ninguém em matéria de Plug-in. O RAV4 é a prova, com uma oferta que passa a ser a bandeira da gama do SUV mais vendido do mundo e apresentado como montra tecnológica da marca.

E que RAV4 é este? Pois bem, a combinação de um motor térmico 2.5, que debita 185 cv, com dois motores elétricos, 182 cv à frente e 54 cv atrás, este para funcionar apenas quando se torna necessário e com capacidade para gerir o binário consoante as necessidades da aderência. É o 4×4 designado AWD-i.

A bateria, obviamente, nada tem a ver com a do eficiente híbrido. Passa de 1.1 para 18.1 kWh. São 335V, 96 células e 190A com booster duplo. E mais 190 quilos distribuídos sob o piso, originando obviamente, um rebaixamento sensível do centro de gravidade. O arrefecimento das células é feito pelo refrigerante do ar condicionado, o que ajuda a manter o desempenho elétrico.

Um primeiro contacto com o RAV4 Pug-in revelou um produto à altura dos pergaminhos da Toyota em matéria de híbridos e um aproveitamento convincente do Plug-in. Agradável de guiar, despachado e bem equilibrado para o significativo aumento de peso, quase 200 quilos

Foi igualmente feita, explica a Toyota, uma alteração específica na unidade de controlo de energia. A inclusão de um conversor de impulso aumentou a corrente para que mais energia possa ser retirada da bateria de alta tensão. O conversor DC-DC é mais pequeno, mais silencioso e mais eficiente, além de ter melhor desempenho de refrigeração. Está posicionado debaixo dos assentos traseiros, ocupando menos espaço no habitáculo.

Arranque elétrico e controlo da regeneração

De qualquer forma, há um ligeira diminuição da capacidade de carga, que passa a ser de 520 litros, já que o piso da bagageira teve de ser elevado 3,5 cm.

O sistema shiftmatic sequencial, acrescenta a marca, permite que o condutor use as patilhas no volante para comandar as relações virtuais e forçar a ação do travão-motor. Assistência adicional é fornecida pelo Controlo de Assistência à Desaceleração, que aumenta automaticamente o binário de desaceleração do motor quando é detetada travagem numa descida. Assim, criam-se condições para uma condução mais suave, com menos uso dos travões.

Este RAV4 arranca sempre em modo elétrico e dispõe de quatro modos de propulsão: EV, estritamente elétrico, enquanto há carga e que pode ser “forçado”; Auto, que faz a gestão entre o elétrico e o híbrido; HV, utilizando apenas o sistema híbrido, selecionável ou “forçado”; Charge, que carrega a bateria através do motor a combustão.

Quando aos modos de condução, também são quatro. Contemplam, obviamente, o modo Trail, para o fora de estrada (trava a roda que está a girar livremente e direciona o binário para a roda em contacto com o solo para ganhar tração, enquanto ajusta automaticamente a resposta do acelerador e o padrão das passagens de caixa de velocidades) e, além deste, os normais ECO, Normal e Sport, aquele que permite tirar todo o rendimento e faz ouvir, ainda assim, a cada vez mais filtrada caixa e-CVT, a mais apurada versão eletrónica da transmissão de variação continua com relações virtuais. Mas o progresso é notório.

Em termos de prestações, este RAV4, apesar do aumento do peso, acelera de 0 a 100 em 6 segundos e no que respeita à velocidade de ponta atinge os 180 km/h e 135 km/h em modo EV, números normais neste tipo de oferta.

Carregamento entre 2,5 e 7,5 horas

A  potência de carregamento é de 6.6 kW, o que significa que, em casa (230volts/10 amperes), é possível deixar a bateria a 100 por cento em sete horas e meia. Numa tomada de 32 amperes do tipo Mennekes a operação dura menos de três horas, cinco se a tomada for de 16 amperes. Está disponível um sistema de wallbox, que permite o carregamento em duas horas e meia.

Imagem ligeiramente apurada com uma nova grelha, proteções inferiores redesenhadas (preta atrás), jantes de 18 ou 19 polegadas, o RAV4 PHEV tem instrumentação exclusiva, ecrã multimédia de 9 polegadas (ainda com um software pouco amigável), head-up display nas versões de topo, bancos em tecido e pele sintética com pesponto vermelho (aquecidos à frente e atrás), ar condicionado com bomba de calor e controlo remoto. O equipamento, logo nas versões e entrada na gama contempla faróis LED, câmara auxiliar traseira, porta da bagageira elétrica e sistema “Smart Entry & Start). Mas, subindo na oferta, não falta o detetor de ângulo morto, carregador sem fios para smartphone, tejadilho night sky ou panorâmico de abertura elétrica, câmara de 360 graus, navegação, sistema de som JBL.

Os preços vão dos 54 990€ até aos 61 990€, mas sem IVA os valores descem consideravelmente: entre 44 707€ e 50 398€.

Um primeiro contacto com o RAV4 Pug-in revelou um produto à altura dos pergaminhos da Toyota em matéria de híbridos e um aproveitamento convincente do Plug-in. Agradável de guiar, despachado e bem equilibrado para o significativo aumento de peso, quase 200 quilos.

FICHA TÉCNICA

Toyota RAV4 Plug-in

Motor: 2 487 cc, gasolina, injeção direta e indireta

Potência: 185 cv/6000 rpm

Binário máximo: 227 Nm/3 200 rpm

Motores elétricos: síncronos de magneto permanente; dianteiro, 134 cv (270 Nm); traseiro, 44 cv (121 Nm)

Potência combinada: 306 cv

Transmissão: 4wd-i; caixa de variação contínua

Aceleração 0-100: 6s

Velocidade máxima: 180 km/h (135 km/h modo EV)

Bateria: iões de lítio, 96 módulos, 18,1 kWh

Autonomia elétrica: 75 km/90 km em meio urbano

Consumo combinado: 1 litro/100 km

Emissões combinadas CO2: 22 g/km

Dimensões: (c/l/a) – 4 600 mm; 1 855 mm; 1685 mm

Peso: 2 055 kg

Bagageira: 520 litros

Preço: desde 54 990€ (44 707€ s/IVA)