Agora é a Xpeng a dar continuidade ao estabelecimento das marcas chinesas em Portugal. É um emblema novo mas, pelo que apurámos, com estrutura bem montada e caminho para andar. Chega com três automóveis cem por cento elétricos, dois SUV e uma berlina, na linha do melhor que já conhecemos do dragão asiático.
Baseada em Cantão, a Xpeng nasceu há dez anos. Tem os escritórios principais em Pequim, Xangai, Silicon Valley, e, na Europa, montou sede em Amesterdão. Estados Unidos e Austrália são mercados já familiares à marca e no Velçho Continente entrou pelos países nórdicos, mercados importante dos automóveis elétricos.
Já assinou um acordo com a Volkswagem que envolve software e uma nova plataforma – tem quadros chineses que trabalharam na marca alemã! Em Portugal é representada pela Salvador Caetano e beneficia da experiência do grande grupo português que também conta com a BYD no seu portfolio. Parece outra escolha feita “a dedo”…
A comercialização dos Xpeng arranca em Lisboa e no Porto. Até ao fim do ano, haverá seis pontos de venda, que aumentarão para 15 em 2025.
A gama, que tem como líder do design o espanol JuanMa Lopez, integra os SUV G6 e G9, o primeiro um coupé, o segundo marcadamente familiar. Fecha a oferta a berlina P7, automóvel de caraterísticas desportivas com a curiosidade de contar com uma versão em que as portas dianteiras abrem em tesoura.
Preços a partir de 46 990 euros
O G6, modelo de entrada na gama, é um segmento C do tipo King Size, com 4,75 e um esclarecedores 2,89 metros de distância entre eixos. O design traz um compromisso de capaz de ser consensual. Tem um interior minimalista, mas muito cuidado, nos acabamentos e nos materiais.
Apenas com dez anos mas rotulada de muito bem organizada, com especialistas chineses que integraram os quadros Volkswagem e mesmo com um acordo com a marca alemã, o emblema de Cantão, presente já no Silicon Valley, chega a Portugal com dois SUV e uma berlina desportiva que deixam perceber a clara afirmação da melhor qualidade asiática
Tração traseira ou integral, o primeiro tem versões standard e Long Range. A versão de entrada, com uma bateria de 66 kWh anuncia uma autonomia, em ciclo urbano, até 582 km. O motor desenvolve 258 cv, 400 Nm de binário e quanto a prestações: 6,9 s de 0 a 100 e 200 km/h em velocidade de ponta, máximo para toda a família.
O Long Range, que promete 773 km de autonomia em ciclo urbano, tem uma bateria de 87,5 kWh, 286 cv e 440 Nm de binário, é ligeiramente mais rápido, 6,7 de 0 a 100.
Enfim, o 4X4 Performance, também com esta bateria, disponibiliza 476 cv, 600 Nm de binário e é um sprinter: 4 segundos de 0 a 100. A autonomia anunciada, também para o ciclo urbano é de 708 km.
Todos têm arquitetura de 800V e estão preparados para carregamento ultra rápido, sendo possível levar a carga da bateria dos dez aos 80 por cento em 20 minutos.
Os preços estão alinhados a partir de 46 990 euros.
Nem falta uma cama…
O G9, com 4,89 de comprimento me praticamente três metros de distância entre eixos – dá para imaginar o espaço – recorre a um estilo mais futurista e assenta na mesma linha de três propostas.
Utiliza baterias de 78,2 e 98 kWh e as autonomias, estas em ciclo combinado, andarão entre os 570 e os 787 km. As versões de tração traseira debitam 313 cv, o 4×4 “atira-se” para os 550 cv e 717 Nm de binário. Os mesmos 200 km/h de velocidade máxima e aceleração 0-100, respetivamente, de 6,4 e 3,7 segundos. Para fazer a diferença, conta com uma suspensão de câmara dupla.
Entre os acessórios, nem falta uma cama que abre automaticamente com os bancos rebatidos, incluindo os da frente… Chinesices!
Os preços arrancam nos 62 790 euros
Originalidade para associar a imagem desportiva e potência
A berlina desportiva, com linhas muito apelativas vai ser oficialmente apresentada em Paris e ainda não se conhecem os preços. Sabe-se que utilizará a mesma bateria de 86,2 kWh na versão Long Range, com 276 cv e 400 Nm de binário, e nas duas versões 4×4 Performance, ambas com 473 cv e 757 Nm de binário – uma delas conta com portas dianteiras de abertura em tesoura, a imagem dos super desportivos. A autonomia anunciada do Long Range é de 570 km no ciclo urbano, enquanto o Performance promete 505 km no ciclo combinado e 570 no urbano. Quanto a capacidade de aceleração: 6,7 e 4,1 segundos de 0 a 100 km, respetivamente.
Apenas com dez anos mas rotulada de muito bem organizada, com dirigentes chineses que integraram os quadros da Volkswagem e mesmo com um acordo estabelecido com a marca alemã, o emblema de Cantão, presente já no Silicon Valley, chega a Portugal com dois SUV e uma berlina desportiva que deixam perceber a clara afirmação da melhor qualidade asiática.
Um drone para a mobilidade do futuro
Numa prova da sua capacidade tecnológica e do trabalho desenvolvido no largo campo da mobilidade e da investigação e desenvolvimento, a Xpeng na sua apresentação em Portugal mostrou um drone com dois lugares do qual se diz que poderá cruzar os céus num futuro breve…
O veículo, batizado Xpeng X2, cem por cento elétrico, descola e aterra verticalmente e pode fazê-lo de forma autónoma, possivel também para o voo. Construído em fibra de carbono para minimizar o peso (560 kg), portas de gaivota, tem uma autonomia de voo de 35 km, atinge os 130 km/h e pode voar entre os 300 e 500 metros de altitude.
Tem oito hélices e outros tantos motores, suporta até 200 kg de carga. Quanto a dimensões: 5,17 de comprimento, 5,12 de largura e 1,36 de altura. Original
Para que não sobrem dúvidas, já fez um pequeno voo experimental.