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Novo Focus é promessa séria

Grelha de barras cromadas distingue a versão Titanium, oferta média da gama (Foto Ford Media)
Mais 2 cm de comprimento para um cinco portas bem lançado e bem proporcionado (Foto Ford Media)
Traseira muito esculpida parece reforçar a robustez de um compacto com bom pisar (Foto Ford Media)
Interior diferente, muito arrumado, simplificado também em termos de comandos e valorizado pela qualidade percebida (Foto Ford Media)
Horizontalização do tablier contribui para uma imagem de desafogo à frente (Foto Ford Media)
Seletor rotativo para o comando da caixa de automática de oito velocidades, complementado com patilhas no volante para a operação manual (Foto Ford Media)
Ecrã tipo tablet pode integrar as imagens da câmara traseira, um pack que integra o estacionamento automático e a proteção das portas: custa 407 euros (Foto Ford Media)
Head-up-Display está disponível como opção nos ST-Line e Titanium: custa 305 euros (Foto Ford Media)
Seleção de modos é gerida num botão na consola e a escolha surge no ecrã do computador de bordo (Foto Ford Media)
Comandos estão reduzidos ao mínimo, neste caso tudo quanto basta para o sistema áudio (Foto Ford Media)
Ar condicionado automático bizona dispõe igualmente de comandos tradicionais, teclas e botões rotativos (Foto Ford Media)
Porta USB e tomada de 12V estão integradas na consola (Foto Ford Media)
Habitabilidade razoável na traseira, com bom espaço para as pernas. Acesso é melhor na carrinha, em virtude da curvatura do tejadilho (Foto Ford Media)
Consola inclui uma caixa de razoável capacidade e com uma prateleira amovível, sob o apoio de braços (Foto Ford Media)
Bagageira aumentou 12 litros de capacidade e vai dos 375 aos 1354 litros com os bancos rebatidos (Foto Ford Media)
Forro das portas, no caso a versão Titanium, ilustra o cuidado posto no acabamento do novo Focus (Foto Ford Media)
Estribos têm acabamento cuidado e recebem uma barra metálica com o símbolo da marca (Foto Ford Media)
Grupos óticos rasgados para os faróis automáticos em que se destacam os LED diurnos (Foto Ford Media)
Tecnologia LED também para a iluminação traseira (Foto Ford Media)
Defletor arodinâmico remata o tejadilho e cobre parte do óculo traseiro de dimensões reduzidas (Foto Ford Media)
Versão Titanium vem equipada com jantes em liga leve de 17 polegadas (Foto Ford Media)
Grelhas ajudam a distinguir as três versões: Vignale, ST Line e Titanium (Foto Ford Media)
Na traseira é o escape que faz a diferença. Todos têm também jantes diferentes (Foto Ford Media)
Carrinha cresceu 10,8 cm em comprimento e 4,3 na altura e ganhou mais 118 litros de capacidade na bagageira (Foto Ford Media)
App específica permite, por exemplo, ter acesso no telemóvel ao nível de combustível no depósito, além de permitir diversas funções (Foto Ford Media)

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Chega em Setembro e vai custar, no mínimo, 21 777 euros o novo Ford Focus. Como de costume, versões de cinco portas e carrinha, antes do lançamento do Active, o crossover da gama prometido para o início de 2019. As primeiras impressões ao volante foram as melhores. O best-seller da marca americana é mesmo um produto conseguido. Promete!

Um chassis notável, qualidade percebida em alta, uma família de motores de três cilindros muito interessante a juntar aos conhecidos diesel  Ecoblue e tudo isto “vestido” com fato de corte conhecido, mas também com as diferenças suficientes para o reconhecimento da novidade. No fundo, modernidade e sobriedade muito bem combinadas num automóvel que poucos não considerarão, no mínimo, vistoso. A rematar, um interior bem diferente, que nos transporta para uma nova imagem da Ford, pelo design, primeiro, pela simplificação no plano prático, depois, na linha do que começa a ser comum: menos botões, ecrã tátil e volante multifunções cada vez mais presentes ao serviço dos comandos… Tudo isto marcado por uma construção em que custa não reparar e eleva a fasquia da qualidade percebida. Bom trabalho, mesmo que nem tudo seja muito intuitivo!

Um carro agradável de guiar, marcante pela capacidade do chassis e com uma série de motores interessantes, especialmente os tricilíndricos Ecoboost a gasolina, a merecer atenção daqueles que começam a pensar em “despedir-se” dos diesel

Neste capítulo, uma novidade, o Ford Pass Connect que traz a Internet para bordo do novo Focus e, com ela, todo um mundo de serviços e utilidades, além de uma App, através da qual, por exemplo, se tem acesso, em casa, ao nível de combustível no depósito, e podem fazer-se uma série de programações, designadamente na programação de viagens.

Quanto a espaço, uma oferta ao nível da média do segmento, com habitabilidade razoável na traseira e melhor acesso e outro conforto na carrinha – cresceu 10,8 cm no comprimento e é mais alta 4,3 cm –, dada a maior altura da porta em função da curvatura do tejadilho. A capacidade de carga e a modularidade interior não penalizam o Focus, mesmo que não o levem ao galarim do segmento. O cinco portas ganha 12 litros na capacidade e a carrinha 118! O ambiente a bordo é agradável

Quatro motores e estreia do Ecoboost de 150 cv

Este sugestivo “embrulho” vai ser servido com quatro motorizações e destaque para os três cilíndricos Ecoboost a gasolina, proposta em que ao premiado 1.0 de 100 cv se junta agora um bloco 1.5 de 150 cv. Um e outro dispõem da tecnologia de desativação de um cilindro, solução que procura a melhoria dos consumos, que ficam em plano razoável.

A opção diesel continua a assentar nos 1.5 e 2.0 TDCI EcoBlue, quatro cilindros de 120 cv e 150 cv respetivamente, os quais, a exemplo das motorizações a gasolina têm acoplada uma com caixa manual de seis velocidades ou, em opção, a nova transmissão automática de oito relações. Todos têm função start/stop.

Jantes e grelhas ajudam a distinguir os quatro níveis de equipamento, Trend, ST Line, Titaniun e Vignale que rematam a oferta, muito enriquecida neste domínio e a contemplar, designadamente, o nível 2 da condução autónoma, quando se dispõe de caixa manual e do cruise-control activo com função stop&go. Nada que surpreenda, mas nova prova de democratização de uma tecnologia cada vez mais presente.

Todos contam com um pacote de segurança que integra a assistência à manutenção na faixa, limitador de velocidade inteligente, travão de mão elétrico, assistência à pré-colisão (travagem ativa, deteção de peões e ciclistas), travagem pós colisão, assistência ao arranque em subida e sistema de deflação dos pneus. Transversal a toda a gama ainda o sistema de navegação, ecrã tátil de 8 polegadas (Android e Apple Car Play), retrovisor interior eletrocromático, retrovisores elétricos recolhíveis, luzes diurnas em LED, sensores de estacionamento à frente e atrás e sensor de luz. Uma proposta, no mínimo, tentadora.

Acima da versão base são também de série o botão Ford Power (ignição), ar condicionado automático, cruise control e faróis de nevoeiro e, depois, os argumentos da diferença, muitos e com expressão de relevo no Vignale, sempre muito mais caro. É o único que, por exemplo, inclui o head-up-display laminar e este já preparado para não penalizar quem usa óculos polarizados.

Experiência agradável ao volante

Na apresentação, feita em estradas da Riviera francesa, guiei o novo Ecoboost de 150 cv e o diesel. Um e outro revelaram um chassis de afinação sem mácula, competente em curva e capaz de um nível de conforto convincente, no respeito daquela filosofia de firmeza alemã.

Ambos estavam equipados com a nova caixa automática de oito velocidades, comandada por um seletor circular, que é, para mim, solução mais elegante do que prática, complementada com as patilhas no volante. A diferença na utilização nos modos Eco e Sport é sensível, mais ainda no motor a gasolina, senhor de interessante vivacidade. De todo o modo, registo para a suavidade nas passagens.

Em termos de economia, o modo Eco e uma condução normal em estrada e via-rápida permitem resultado interessante: consegui 7,2 litros aos 100, mas em exigente estrada de montanha, serpentear constante, e usando as patilhas no volante o valor marcado no computador disparou para 13,7!

O diesel, que começa por destacar-se pela excelente insonorização (ouve-se menos do que o “silvo” do três cilindros no 1.5!), é agradável de guiar, despachado q.b. e permite, com facilidade, consumos de 6,2 num percurso de estrada e autoestrada, aqui aos regulamentares 130 km/h dos franceses. Num percurso suburbano, com filas e muitos camiões, até baixou para 5,6 litros aos 100!

Num balanço, um carro agradável de guiar, marcante pela capacidade do chassis e com uma série de motores interessantes, especialmente os tricilíndricos Ecoboost a gasolina, a merecer atenção daqueles que começam a pensar em “despedir-se” dos diesel.

Gama e preços

Disponível a partir de Setembro, o novo Focus custa no mínimo 21 771 euros, na versão 1.0 Ecoboost com acabamento Trend, uma escolha essencialmente para o mercado de frotas, que no mesmo nível dispõe do ainda apetecido diesel por 26 800 euros.

O nível Titanium tem preços, respetivamente, de 23 989, no caso para o Ecoboost de 125 cv, e 27 943, enquanto o ST Line, para a mesma oferta, custa 24 143 ou 29 486 euros.

Topo de gama, o Vignale é o único a incluir o novo 1.5 de 150 cv, que custa 32 142 euros. 0 1.0 de 125 cv fica por 27 319 e os diesel por 31 396 (1.5/150 cv) ou 38 m026 (2.0/150 cv).

A caixa automática está disponível por cerca de três mil euros e o diferencial de preço para a carrinha será da ordem dos 750 euros em toda a gama.

Para o princípio do ano, fica prometido o Active, uma versão crossover com sugestiva “maquilhagem”, a qual será proposta também na versão carrinha. Ainda em 2019 a Ford promete uma motorização híbrida, sobre a qual, no entanto, nada adiantou ainda.

Mais informações em Novo Focus  traz vedeta.