Novo Duster chega em Maio e terá um mild-hybrid (Foto Dacia)

As vendas aumentaram 47% em relação ao ano passado, mais de 15 mil automóveis, foi a quarta marca no mercado nacional, chegou ao Top Ten na Europa, sempre a somar êxitos a Dacia continua a afirmar-se como um caso sério. E só o preço não explica tudo…

Em Portugal, a marca romena da Renault conseguiu o melhor resultado de sempre e ficou a escassas sete unidades da subida ao pódio das vendas, 15 058 automóveis vendidos o que se traduz numa quota de 6,6% do mercado. E se atendermos ao mercado de particulares foi mesmo líder, pelo segundo anos consecutivo, com Sandero e Duster em lugares de destaque.

Para reforço dos resultados, regista-se que o Sandero foi o segundo modelo mais vendido em Portugal e o primeiro no mercado dos particulares  e o Duster campeão de vendas no segmento C e entre os respectivos SUV. Já agora, o elétrico Spring é o primeiro nas vendas a particulares e o quarto na geral.

Um percurso notável aquele que o emblema romeno da Renault tem feito em Portugal e na Europa. A marca, durante muito tempo associada ao conceito “low cost”, construiu uma imagem que muitos julgavam impossível, pelo menos tão depressa… e isto continuando a propor preços atrativos

São resultados muito impressivos numa marca que disse adeus ao Diesel, aposta na opção GPL, que já representa 60% das transações, e também já herdou o full-Hybrid da Renault o qual, depois do Jogger – este aumentou as vendas 360%! – vai chegar ao Duster que, em Maio, surgirá com um modelo de nova geração, a terceira de um SUV muito elogiado, designadamente pelas capacidades todo-o-terreno da versão de quatro rodas motrizes.

Este novo Duster, que tivemos oportunidade de ver, continua ser um SUV que apura a evolução constante de um estilo muito personalizado. Mais vistoso, enriquecido por dentro, mesmo que ainda com muito plástico, parece ter tudo para continuar na senda do êxito. Com ele, uma estreia na marca, um Mild-Hybrid de 48 volts a partir do 1.2 de três cilindros e 130 cv.

No primeiro semestre, haverá também um novo Spring.

A gama Sandero lidera as vendas da Dacia e é o segundo automóvel na preferência dos portugueses (Foto Dacia)

Bigster abre outro segmento e regressa o Logan

Não serão as únicas novidade da marca que, no final do ano, apresentará um modelo completamente novo, o Bigster, o qual assinalará a entrada noutro segmento. Está ainda na calha recuperar para Portugal o Logan, o modelo três volumes que se encontra na génese da nova Dacia, depois da Renault assumir o controlo do emblema romeno, em 1999, e que continua a ser vendido em alguns países da Europa, como a vizinha Espanha.

Entretanto, Sandero, Sandero Stepway e Jogger irão beneficiar com algumas evoluções mantendo atualizada a generalidade da gama.

Para 2024, a marca admite grandes expetativas, mantendo-se a aposta no GPL e um “ataque” ao mercado das empresas, onde conta alcançar grande crescimento: 25%! O valor residual dos seus carros e a pouca pressão sobre os usados são pormenores a considerar.

“A viagem que temos feito tem sido incrível, sobretudo se pensarmos que, há apenas três anos, a marca era apenas a 14ª mais vendida no país,” considera José Pedro Neves, director geral da Dacia.

Para isto, na sua perspetiva, conta o “best value for money” que os clientes reconhecem ao produto Dacia, hoje também mais valorizado na retoma.

Um percurso notável aquele que o emblema romeno da Renault tem feito em Portugal e na Europa. A marca, durante muito tempo associada ao conceito “low cost”, construiu uma imagem que muitos julgavam impossível, pelo menos tão depressa… e isto continuando a propor preços atrativos.