Ligeiríssimas diferenças distinguem o Folgore do Gran Turismo (Foto Stellantis)

Grande capô, formas puras, um modelo de elegância (Foto Stellantis)

Força e robustez também na traseira (Foto Stellantis)

Conforto e requinte em ambiente desportivo (Foto Stellantis)

Solução 2+2 sempre com limitações (Foto Stellantis)

Tudo digital no painel de instrumentos (Foto Stellantis)

Infoentretenimento e conforto em monitores separados (Foto Stellantis)

Relógio é mais um ecrã para muita informação (Foto Stellantis)

À frente das portas, as três grelhas falsas iluminadas e a impactante designação (Foto Stellantis)

Tridente cobreado decora a custódia (Foto Stellantis)

Discreta assinatura luminosa (Foto Stellantis)

Fórmula E, também laboratório da Maserati (Foto Stellantis)

Três motores, 726 cv, 1 350 Nm de binário máximo, 2,7 segundos de 0 a 100, 8,8 s até atingir os 200, e 325 km/h em velocidade de ponta são os números da carta de apresentação do Maserati Folgore, o primeiro 100% elétrico da marca italiana que, em breve, estará disponível no mercado português. Vai custar, no mínimo, 203 895€.

A par com o Gran Turismo, continuam as motorizações a combustão (Trofeo, 550cv e Modena, 490cv), e será também comercializada no mercado nacional, a partir da segunda semana de Abril, a novíssima versão elétrica do SUV Grecale, que recebe igualmente a designação Folgore (raio). Mais “modesto”, 500 cv, 820 Nm de binário, 4,1 segundos de 0 a 100  e 220 km/h em velocidade de ponta, tem uma bateria de 105 kWh,  com tecnologia de 400 V. Terá autonomia para 500 quilómetros e o consumo combinado de 23,6 kWh. Custa desde 136 000€.

O Gran Turismo Folgore abriu o caminho. Depois veio o Grecale. Em 2025, a Maserati promete modelos eletrificados em toda a sua linha de produto e anuncia para 2028 o fim dos  modelos a combustão. Outra realidade no reino dos desportivos de sonho…

O GT Folgore reclama-se o primeiro 2+2 elétrico, usa a plataforma do modelo a combustão, relançado em 2022, e recebe uma bateria em “T”, com 92,5 kWh e 800 volts, a  qual poderá garantir uma autonomia de 450 quilómetros – o consumo médio anunciado é de 18,4 kWh. A capacidade de carga permite levar a bateria dos 20 aos 80% em 18 minutos e cinco minutos bastam para ganhar 100 quilómetros.

Imagem e estilo inigualáveis para um grande desportivo italiano agora com coração elétrico (Foto Stellantis)

A solução encontrada para a tração, obviamente integral, passa por um motor dianteiro e dois atrás, um por roda, todos com a potência de 400 cv e 450 Nm de binário. Da combinação resultam 761 cv (limitados) e uns impressionantes 1 350 Nm de binário. A gestão do sistema é naturalmente automática.

Diferenças só no pormenor

As diferenças estéticas para o elegante Gran Turismo a combustão limitam-se a pormenores que passam por um para-choques exclusivo, mas a grelha em ninho de abelha e com o grande tridente mantém-se inalterada. A reduzida entrada de ar favorece a aerodinâmica comparativamente com as versões a combustão.

Atrás, além da ausência dos escapes, a porta de carregamento, sob os grupos óticos do lado do condutor, permite reconhecer o modelo elétrico.

Distintivas são ainda a designação Folgore tridimensional cobreada, sobre as três pequenas grelhas falsas, iluminadas entre as portas e as rodas dianteiras. Um exclusivo dos modelos elétricos.

Pormenor a ter ainda em conta são as jantes, específicas, e impossíveis de trocar. Desenhadas para apurar o aerodinâmica são de 20 polegadas à frente e 21 atrás. A via traseira é também mais larga 13 mm.

A Maserati diz ter feito tudo quando possível para não se sentirem diferenças no feeling de condução do Folgore e do GT a combustão. Vai ser preciso esperar para ver… De todo o modo, mais pesado, 2 260 kg, centro de gravidade obviamente mais baixo (13,5 cm de distância ao solo), na procura de mais semelhanças nas sensações ao volante, não falta a simulação acústica da combinação do silvo do motor elétrico com o “rugido” de um V8. Não deve ser fácil…

Em termos de arquitetura técnica, explica a Maserati, o novo modelo faz uso extensivo de materiais leves, como o alumínio e o magnésio, juntamente com aço de alta performance. Esta abordagem levou à criação de novos processos de fabrico, responsáveis por valores de peso referenciais para a classe.

A eletrónica conta igualmente com um projeto 100% Maserati, Vehicle Domain Control Module que consiste num software que garante controlo total de todos os sistemas importantes do automóvel. Inclui uma função de cibersegurança de nível 5.

No interior, um estilo e ambiente inconfundíveis, misto de requinte e desportividade adaptado ao digital com grafismo atrativo. O tradicional relógio, é agora também ele um ecrã intermutável que passa diversa informação. O infoentretenimento é de última geração e há também um monitor para as funções de conforto. Sem surpresa, os estofos resultam da reciclagem de redes de pesca. O sistema de som é um exclusivo Sonus Faber com 14 altifalantes – 19 em opção com surround e potência até 1195 W…

A solução 2+2 tem limitações, o que não surpreende e a bagageira não vai além dos 270 litros.

O Gran Turismo Folgore abriu o caminho. Depois veio o Grecale. Em 2025, a Maserati promete modelos eletrificados em toda a sua linha de produto e anuncia para 2028 o fim dos  modelos a combustão. Outra realidade no reino dos desportivos de sonho…

Grecale chega já em Abril, com 500 cv e uma bateria de 105 kWh (400V) que promete 500 quilómetros de autonomia. Acelera de 0 a 100 em 4,1 segundos a atinge os 220 km/h. Preço arranca nos 106 000€ (Foto Stellantis)