Chega em Junho e promete abrir uma “guerra” nos preços dos SUV elétricos do segmento B: 23 300€ é quanto a Citroën anuncia para o novo eC3, com uma autonomia de 300 quilómetros, retirados de uma bateria de 44 kWh que alimenta um motor de 113 cv. Claramente, a marca do Double Chevron ao ataque.
O ëC3 estreia a nova plataforma “Smart Car” da Stellantis para veículos elétricos, integrando baterias de fosfato de ferro-lítio. Está preparado para receber carga rápida até 100 kW, o que garante, em 26 minutos, a possibilidade de levar a bateria dos 20 aos 80% da capacidade. O carregador embarcado é de 7,4 kW.
Fabricado na Europa, o ëC3 é o primeiro da família a receber as suspensões Citroën Advanced Comfort que incluem os amortecedores de batentes hidráulicos progressivos. No que respeita a prestações, a marca promete 11 segundos para a aceleração 0-100 km/h e 135 km/h bem velocidade de ponta.
Em termos estéticos, estamos perante uma nova abordagem da expressão Citroën para os SUV, na linha do concept Oli. Daí, uma carroçaria mais ata (1,57 m) e quadrada, esculpida sobre a simplicidade das formas horizontais e verticais que acentuam a compacidade do automóvel.
Dianteira alta em que pontifica um graficamente renovado e bem encorpado logótipo com o duplo Chevron, faróis com três níveis de iluminação, numa bem engendrada solução, capô curto, alto e horizontal, para-brisas verticalizado e aí temos um novo rosto, jovem, diferente e original para a quarta geração de um automóvel com uma história de êxito – além do papel de renovação numa hora de mudança para outro fôlego de vida da Citroën.
Promete ficar mais “acesa” a competição no segmento dos elétricos do segmento B com o lançamento do novo Citroën ëC3. A outra linguagem de estilo junta-se uma bateria de 44 kWh capaz de levar o pequeno SUV, com 113 cv, a uma autonomia da ordem dos 300 quilómetros. Haverá duas versões e os preços arrancam nos 23 300€. Competitivo, sem dúvida.
No mais, um SUV bem conseguido, cintura elevada mas nem por isso redução da área vidrada, o quanto baste de músculo, com sóbrio relevo a vincar a silhueta, e, enfim, uma traseira vistosa, tão elaborada quanto a frente, com a curiosidade de o portão dobrar para encaixar na estrura que liga aos para-choques, num efeito que ugere o aumento da volumetria. As luzes são unidas por uma barra decorativa negra “cortada” pelo novo logótipo, também aqui de dimensão significativa. Bem trabalhado para um carro de quatro metros e bem proporcionado e de boa postura, apesar da distância ao solo de 16,3 cm, importante para um SUV.
Por dentro, o destaque vai para o anúncio da mais espaço e habitabilidade, mas a conceção é nova e recupera o espírito da “obrigação” de fazer sempre algo diferente da Citroën, no chamado C-Zen Lounge, designação que não pode desligar-se de mais uma experiência minimalista. Neste caso, o painel de instrumentos passa para uma barra negra brilhante integrada no extremo do tablier, junto ao para-brisas. A informação é refletida ao estilo de um head-up display, solução que a marca diz garantir “a não duplicação de informação, como tradicionalmente aconteceria entre um sistema Head-Up Display e o cluster de instrumentos, e assegura que os condutores podem aceder facilmente a todas as informações essenciais de que necessitam, sem ter de tirar os olhos da estrada.” No que respeita a mala, vulgares 310 litros de capacidade.
Gama com duas versões e equipamento razoável
Um ecrã de 10,25 polegadas, tipo moldura a meio do tablier, e um volante multifunções mais pequeno compõem o ambiente de um pequeno SUV que vai ser proposta em duas versões, You e Max, ambas com nível de equipamento muito razoável, como é comum na Citroën. Na versão de entrada, 23 300€, pontificam já travagem de emergência Active Safety Brake, programador de velocidade com limitador, assistência ao arranque em subida, alerta de saída de faixa ativo, reconhecimento de sinais de trânsito, alerta da atenção do condutor, alerta de risco de colisão e seis airbags (frontais, laterais e de cortina). Não faltam ar condicionado e travão de estacionamento elétrico, faróis LED (com acendimento automático dos médios), luzes diurnas LED e spoiler traseiro. O banco traseiro rebate apenas por inteiro e as jantes são de 16 polegadas em aço.
A versão Max, mais cara, 27 800€, acrescenta bancos Citroën Advanced Comfort, volante forrado, vidros elétricos à frente e atrás e o ar condicionado automático. No domínio do infoentretenimento, sistema de navegação 3D, em ecrã táctil central de 10,25″ (com BTA), carregamento de smartphone sem fios, Apple CarPlay e Android Auto, câmara de marcha-atrás e três entradas USB Tipo C, uma no tablier e duas para os passageiros traseiros. No exterior destacam-se as jantes de liga leve de 17″ Atacamite com acabamento adiamantado, barras de tejadilho em preto brilhante, vidros traseiros escurecidos, faróis automáticos inteligentes e luzes traseiras LED 3D, retrovisores exteriores aquecidos e rebatíveis eletricamente e sensores traseiros de estacionamento. O banco traseiro rebate de forma assimétrica (1/3-2/3).
A gama contará em 2025 com outra versão elétrica limitada a 200 quilómetros de autonomia, com preços a partir dos 19 900€ e, entretanto, não deixará de apresentar versões térmicas, com tecnologia Mild-Hybrid e potências de 75 e 100 cv, com base nas motorizações tricilíndricas conhecidas.
Promete ficar mais “acesa” a competição no segmento dos elétricos do segmento B com o lançamento do novo Citroën ëC3. A outra linguagem de estilo junta-se uma bateria de 44 kWh capaz levar o pequeno SUV, com 113 cv, a uma autonomia da ordem dos 300 quilómetros. Haverá duas versões e os preços arrancam nos 23 300€. Competitivo, sem dúvida.