"Sorridente" e com um toque agressivo a juntar ao ar de família (Foto FIAT)

Traseira inclinada, com boa vontade a memória do primogénito (Foto FIAT)

Solução bem apresentada de SUV urbano com 4,17 m (Foto FIAT)

Estilo habitual e decoração simples com muito plástico (Foto FIAT)

Ecrã de 12,3 polegadas em moldura (Foto FIAT)

Acabamento original para bancos cómodos e com bom apoio (Foto FIAT)

Habitabilidade traseira ao nível do suficiente (Foto FIAT)

Bagageira tem 360 litros de capacidade (Foto FIAT)

Originalidade reconhecida nos grupos óticos dianteiros (Foto FIAT)

Luzes traseiras adotam lógica conhecida (Foto FIAT)

Saias e cavas das rodas apresentam proteção negra (Foto FIAT)

Cores de Italia ligadas ao 600 no para-choques traseiro (Foto FIAT)

Carregamento rápido a 100 kW (Foto FIAT)

A FIAT chama-lhe o "irmão maior do 500", mas não falta personalidade ao 600e (Foto FIAT)

Só voltar a haver um 600 tem significado especial. Começa por ser 100% elétrico, e arranca bem. Imagem claramente FIAT, filosofia de SUV do segmento B, tração dianteira com 156 cv, 400 quilómetros de autonomia e aí está um automóvel interessante, capaz de fazer jus à história do primogénito da família. Este “italiano vero” tem preços desde 36 500€.

Tinha de haver alguma identificação com o 500. Indiscutível é que, apesar das familiaridades, o 600e consegue personalidade própria com o toque de originalidade do “nariz” afilado a rematar um capô mais longo – o carro mede 4,17 m. A pequena grelha rasgada a meio conjugada com a entrada de ar em baixo conferem-lhe temperamento. Enfim, a sempre original assinatura luminosa desenvolvida sobre a solução do 500, mas aqui com três planos de luz, faz o resto e empresta ao novo pequeno SUV italiano aquela simpática ideia do automóvel que sorri para mostrar o 600 que brilha no centro. É o toque da mestria italiana na arte dos pequenos. Nota positiva!

De parecido com o histórico 600 dos anos 50/60, talvez a inclinação da traseira que então tapava o motor. É preciso alguma boa-vontade para aceitar as parecenças a justificar a escolha de uma designação histórica da qual a Fiat parecia ter vergonha (ler……..), apesar da indiscutível verdadeira “marca” em que o marketing transformou o mini-FIAT. Mas isso é o que menos interessa num SUV bem parecido, tejadilho plano, bordadura negra excluindo na frente, assente em jantes de 16 ou 18 polegadas, estas a darem-lhe um peso adequado às dimensões e à conseguida imagem de proporções acertadas.

Proposta interessante o FIAT 600e, mais um 100% por cento elétrico da marca italiana, este partilhando a plataforma do Jeep Avenger e do Peugeot 208. O SUV do segmento B promete autonomias interessantes – 400 quilómetros, em ciclo misto, e 600 na cidade – com um motor de 156 cv que permite acelerar de 0 a 100 em 9 segundos

Jovem e desportivo este 600e, SUV daqueles mais urbanos, parece capaz de ser simpático aos olhos de a muita gente e, garantidamente, não passa despercebido.

O interior segue a filosofia do 500. Tablier arredondado e na cor da carroçaria, painel de instrumentos digital instalado numa caixa negra em semi-círculo, painel central assente como uma moldura baixa e comprida, barra para as saídas de ar, comandos da climatização sobre a consola com muito espaço para arrumação, também numa caixa fechada em solução conhecida e prática. A perceção de qualidade, apesar da estética e dos pormenores decorativos, é penalizada pela omnipresença do plástico, duro e frio e por não haver superfícies almofadadas. A montagem é cuidada.

Chamam-lhe “irmão maior do 500”, mas não falta personalidade ao pequeno SUV 600e (Foto FIAT)

Nos bancos, cómodos, com bom apoio e regulações elétricas para o condutor, a juntar à inscrição 600, um forro central decorado com três barras em que lê FIAT. Engraçado.

Em termos de habitabilidade, os 2,56 entre eixos não podem permitir milagres, mas não deixa de ser generoso o espaço atrás, onde, naturalmente, dois vão melhor do que três, até por ser alto o túnel central. O acesso não põe problemas de maior. Melhor é a bagageira, com 360 litros de capacidade, uma boa oferta entre iguais.

Ao contrário do 500, o 600e partilha a plataforma com o Peugeot 208 e o Jeep Avenger. É um tração dianteira com um motor a debitar 156 cv e 260 Nm de binário, alimentado por uma bateria de iões de lítio com 54 kWh.

A autonomia anunciada é de 400 quilómetros, no ciclo combinado, e 600 quilómetros em meio urbano. Os modos de condução são três e a cada um corresponde, normalmente, capacidade diferente: Eco (82 cv/180 Nm), Normal (109 cv/220 Nm) e Sport ( a capacidade máxima:156 cv/260 Nm). O consumo médio anunciada é de 15,1 kWh/100 km.

Como é normal, a autonomia anunciada será possível em modo ECO, escolhe em que este 600e se mostra menos elástico ainda que rolador generoso. Numa primeira experiência ao volante, cerca de uma centena de quilómetros, consegui 16,1 kWh, com um percurso de autoestrada considerável, cumprido nos limites, o que equivale a uma autonomia de 316 quilómetros.

O comportamento muda bastante nas outras duas opções, sobretudo na aceleração que pode ser de 9 segundos de 0 a 100 em modo Sport. A velocidade máxima é de 150 km/h.

Brevemente, num contacto maios prolongado, avaliarei com detalhe as capacidades deste 600 e que é proposto em duas versões: Red e La Prima, com preços, respetivamente, de 36 500€ e 41 350€. E talvez descobrir mais motivos de reparo além do teclado do seletor de marcha, pouco prático e lento, instalado no topo da consola.

A gama incluirá um MHEV e, admite-se, uma versão Abarth.

Proposta interessante o FIAT 600e, mais um 100% por cento elétrico da marca italiana, este partilhando a plataforma do Jeep Avenger e do Peugeot 208. O SUV do segmento B promete autonomias interessantes – 400 quilómetros, em ciclo misto, e 600 na cidade – com um motor de 156 cv que permite acelerar de 0 a 100 em 9 segundos.