Mais desportivo e menos futurista o Ionic 6 traz revolução no estilo (Foto Hyundai)

Traseira muito apurada na aerodinâmica (Foto Hyundai)

Perfil de curva única, outra preocupação com a eficiência (Foto Hyundai)

Interior high-tech apura um estilo conhecido e conseguido (Foto Hyundai)

Mantém-se o painel continuado com dois ecrãs (Foto Hyundai)

Seletor de marcha num braço do volante (Foto Hyundai)

Ainda o toque desportivo do botão dos modos de condução no volante (Foto Hyundai)

Consola em ponte, mais uma alteração (Foto Hyundai)

Continua a haver muito espaço sob a consola (Foto Hyundai)

Barbatanas no tablier servem de retrovisores exteriores noutros marcados (Foto Hyundai)

Espaço, conforto e bom ambiente (Foto Hyundai)

Habitabilidade só possivel com 2,95 m de distância entre eixos (Foto Hyundai)

Faróis LED matrix em estreia, uma mais valia (Foto Hyundai)

Defletor transparente iuminado por LED, originalidade (Foto Hyundai)

Outra solução a distinguir o rasto luminoso (Foto Hyundai)

Sem escapes, espaço para alimentar a criatividade (Foto Hyundai)

Jantes de 20 polegadas do topo de gama penalizam autonomia (Foto Hyundai)

A mesma bateria de 77,4 kWh sob o fundo (Foto Hyundai)

Novo emblema passa a ser plano (Foto Hyundai)

Uma revolução no estilo, o quanto baste de modernização e atualização e tudo sobre uma base reconhecida no mundo dos veículos elétricos. Foi o suficiente para a Hyundai lançar o Inoniq 6 e dar-nos a certeza de que a marca sul-coreana navega bem na crista da onda dos novos princípios de mobilidade.

Agora chegou a vez de um coupé de formas claramente desportivas, menos ousado ou futurista, verdade, mas não menos conseguido num olhar mais conservador. Dianteira alongada, perfil marcado pelo tejadilho em curva única, traseira desportiva, esta modernaça e atrevida, estendida também, luzes elevadas, duplo deflector, um deles transparente construído numa autêntica placa de LED. Que diferente!

Por tudo isto, um coeficiente aerodinâmico que merece registo – Cd 0,21 (o mais baixo da marca), notável e importante no capítulo da eficiência e dos resultados.

A marca diz que a tipologia do design chama-se streamliner (simplificadora) e simboliza eficiência emocional. Seja o que for, em termos gerais, um Hyundai sem igual, mesmo que possa haver pormenores que não admira ver corrigidos. O tempo se encarregará disso.

Pode haver a sugestão de parecenças e influências germânicas na imagem (Porsche e Mercedes), mas a verdade é que o Ioniq 6 tem personalidade e assenta-lhe muito bem o novo emblema plano da marca que vai surgir em todos os novos Hyundai de consumo e autonomia.

Qualidade e acabamento cuidado em ambiente de conforto

O interior é uma evolução positiva e também simplificadora daquilo que conhecemos do Ioniq 5. O mesmo ambiente high-tech, o grande ecrã duplo a dominar, um volante multifunções achatado com uma barra de quatro LED ao centro (só no topo de gama) e uma consola diferente, não menos original e prática, também suspensa mas fixa. E  a mesma qualidade feita de materiais sustentáveis, bem combinados e um acabamento cuidado que constroem um ambiente moderno e sóbrio, além de confortável.

Sentimo-nos bem a bordo, as 64 cores da luz ambiente podem dar uma ajuda, e a condução é também ela feita de agradabilidade. Direção bem medida para a escolha (e pode ser afinada, como a sensibilidade do acelerador), regulação da regeneração pela travagem (patilhas no volante) que permite chegar a um nível de desaceleração de tipo i-Pedal. E claro, três modos de condução, que gerem tudo isso mais a potência do motor, comandados por um botão no volante.

A suspensão continua a contemplar uma solução  multibraços na traseira, que promove excelente combinação entre comodidade e eficácia dinâmica.

Decididamente, aposta numa imagem mais desportiva com uma dianteira margulhante e alongada (Foto Hyundai)

O equipamento e as ajudas de condução merecem um catálogo explicativo, como se tornou normal. De todo o modo, pela primeira vez, há faróis LED-Matrix num Hyundai e também controlo de atualizações à distância, que permite aceder ao software mais recente apenas premindo um botão. De resto, nada falta entre o mais importante para facilitar a vida ao condutor.

Outro estilo, menos futurista e mais desportivo, interessante ambiente interior, bom equipamento a mesma bateria de 77,4 kW e 800 v, 228 cv e 350 Nm, 7,4 segundos de 0 a 100 e 185 km/h, até 641 quilómetros de autonomia e aí está o Ioniq 6, outro Hyundai na primeira linha dos 100% elétricos

Tudo isto “encaixa” na plataforma E-GMP, desenvolvida pela Hyundai (e partilhada pela KIA) para os veículos elétricos, a qual arruma a bateria sob o fundo plano do automóvel e que, neste caso, permite uma distância entre eixos de 2,95 metros, com quanto isso representa para os elevados índices de habitabilidade, tanto à frente como de modo notável na traseira.

Com 4,85 metros de comprimento, 1,88 de largura e 1,495 de altura, o Inonic 6, motor à frente e tração traseira (a seu tempo haverá um quatro rodas motrizes), também disponibiliza dois espaços para bagagem, uma caixa sob o capô, com 45 litros de capacidade, ideal para transportar os cabos de carregamento, e uma bagageira convencional com 401 litros.

Bateria de 77,4 kWh e 800 V para carregamento ultrarrápido

A bateria utilizada continua a ser a unidade de iões de lítio com 77,4 kWh que alimenta um motor de 228 cv de potência e 350 Nm de binário. Traduzido em prestações, segundo o construtor são 7,4 segundos na aceleração 0-100 e 185 km/h em velocidade de ponta. O despacho do costume, mais impressivo, é claro, no modo Sport.

Os consumos prometidos são de 14,3 kW/100 km, nas versões com jantes aerodinâmicas de 18 polegadas, para as quais se anuncia uma autonomia WLTP de 614 quilómetros. Optando pelas mais imponentes jantes de 20 polegadas e mais uns quilos do acréscimo de equipamento, o consumo médio sobe para 16 kW/100 km e a autonomia baixa para 545 quilómetros. Uma diferença bem significativa.

A título de curiosidade, num primeiro e breve contacto, com passagem por todos os  modos de condução, o computador de bordo assinalou 16,5 kWh/100 km, o qie prova não serem fantasiosos os números anunciados.

No que respeita ao capítulo do carregamento, o Ioniq 6 mantém-se na linha da frente com a sua bateria de 800 V, que pode significar capacidade até 11 Kwh em AC ou 232 kWh em DC ultrarrápido.  Daí, a possibilidade de um carregamento rápido dos 10 aos 80% da capacidade em apenas 18 minutos, ou, fazendo as contas de outro modo, 100 km em menos de cinco minutos!

A Hyundai tem um programa específico para facilitar a vida aos clientes que contempla diversos serviços – incluindo cedência de um automóvel a combustão por uma semana – e uma App gratuita  rica em possibilidades.

Dois níveis de oferta e bom equipamento

Já disponível, o Ioniq 6 é proposto em dois níveis de equipamento: Premium e Vanguard.

O primeiro custa 59 300€ e entre o equipamento conta-se ar condicionado bizona, jantes de 18”, ecrã tátil de 12,3” com navegação, porta da bagageira elétrica, carregador wireless, Hyundai Smart Sense, sensores de estacionamento e de luz e chuva, câmara traseira, volante aquecido, bancos dianteiros aquecidos e banco do passageiro com ajuste elétrico.

O topo de gama, é vendido por 64 790€ e acrescenta a este equipamento: sistema de som Bose e active soud design, puxadores de portas embutidos automáticos, bomba de calor, bancos em pele, head-up-display, câmara de 360 graus, bancos dianteiros ventilados e de relaxamento com ajuste elétrico, bancos traseiros aquecidos, estacionamento com controlo à distância, monitorização de ângulo morto, assistente de previsão de colisões no estacionamento, luzes ambiente em LED e volante interativo LED.

Outro estilo, menos futurista e mais desportivo, interessante ambiente interior, bom equipamento, a mesma bateria de 77,4 kW e 800 v, 228 cv e 350 Nm, 7,4 segundos de 0 a 100 e 185 km/h, até 641 quilómetros de autonomia e aí está o Ioniq 6, outro Hyundai na primeira linha dos 100% elétricos.