Taigo, o SUV com samba da VW

← →

Chama-se Taigo o novo pequeno SUV da Volkswagen e o primeiro a adotar formas de coupé. Nasceu no Brasil e tem aquela alegria e frescura do samba. Construído sobre a plataforma do Polo e do T-Cross é maior e mais caro do que este e está limitado a motorizações 1.0 e 1.5 a gasolina. Com potências entre os 95 e os 150 cv tem preços a partir dos 23 520€. 

Orientado para um público mais jovem e enriquecido para a Europa, face ao Nivus brasileiro, é marcado por personalidade própria, linhas muito definidas, guarda lamas salientes e jantes de grandes dimensões que lhe conferem uma imagem mais agressiva, valorizada pela postura a afirmar uma robustez assinalável neste nível da oferta. Pormenor distintivo é a chamada “linha de tornado”, a seta herdada do Polo, sob a superfície vidrada lateral. A VW integra-o entre as propostas do universo CUV (Crossover Utility Vehicles).

Jovem, diferente na oferta do segmento, bem equipado, atenção ao digital, motorizações adaptadas ao segmento o Taigo é uma proposta interessante que a Volkswagen foi buscar ao Brasil e vestiu com tudo quanto é indispensável para o automobilista europeu

Com 4,26 metros de comprimento, mais 15 cm do que o T-Cross, mais baixo e estreito, o grande óculo traseiro da solução coupé permite estender a traseira e albergar uma bagageira com capacidade significativa, 440 litros, ampliáveis até aos 1 222 litros com os bancos rebatidos.

A habitabilidade está ao nível da média da oferta neste segmento e atrás, mesmo que a lotação sejam cinco passageiros, a comodidade consegue-se com dois adultos, admitindo-se ainda uma criança. A inclinação do tejadilho, pode ser menos agradável para passageiros mais altos que ocupem o banco traseiro.

Adaptado aos europeus no que respeita ao equipamento, e produzido na espanhola Pamplona, o Taigo apresenta de série o conhecido Digital Cockpit com um ecrã tátil que pode ir das 6,5 às 9,2 polegadas, volante multifunções, faróis em LED e Front Assist com travagem de emergência na cidade e assistente de manutenção na faixa de rodagem.

Escolha alargada de acabamentos

Através dos quatro níveis de equipamento – Taigo, Life, Style e R-Line – abre-se um leque de opções muito alargado e que contempla, por exemplo, a condução autónoma de nível 2, cruise-control adaptativo, faróis Matrix, sistemas de infotainement baseados na última geração da plataforma MIB3 com eSIM e App-Connect Wireless.

Jantes entre as 16 e 18 polegadas, teto panorâmico deslizante elétrico, estofos ArtVelours, comandos por voz e sistema de som Beats no R-Line são alguns dos argumentos das várias propostas de personalização de um automóvel apresentado em oito cores, todas possíveis de combinar numa solução bitom com tejadilho em preto num pacote que combina vidros escurecidos e capas dos retrovisores também negras.

Tração dianteira, o Taigo conta com três motorizações a gasolina, turbo com injeção direta da família TSI, dois blocos 1.0 tricilíndricos, com potências de 95 e 110 cv, e um quatro cilindros com 150 cv. Em função do motor a caixa manual pode ter cinco ou seis velocidades e está disponível (1 700 €) a transmissão automática DSG, no caso com sete relações.

Não estão previstas versões eletrificadas e a marca acredita que as preferências vão no sentido de tornar a versão 1.0 de 110 cv e 200 Nm de binário máximo, com caixa DSG, a mais vendida. Anuncia um consumo combinado de 5-4,9 l/100 km e em termos de prestações acelera de 0 a 100 em 10,9 segundos a atinge os 191 km/h em velocidade máxima. Custa. No mínimo 26  818 €.

Jovem, diferente na oferta do segmento, bem equipado, atenção ao digital, motorizações adaptadas ao segmento o Taigo é uma proposta interessante que a Volkswagen foi buscar ao Brasil e vestiu com tudo quanto é indispensável para o automobilista europeu.

A lista de preços do Taigo, cuja compra obriga a algum tempo de espera, é a seguinte: